Vacinas contra Covid-19 devem avisar sobre miocardite, diz agência dos EUA

A Administração de Drogas e Alimentos (FDA), agência sanitária dos Estados Unidos, atualizou no mês passado (25) sua política de rotulação e informação a respeito dos efeitos colaterais das duas vacinas contra Covid-19 baseadas em nanopartículas de mRNA. As bulas dos imunizantes, produzidos pelas farmacêuticas Pfizer e Moderna, devem agora apresentar informações adicionais de segurança a respeito do risco de inflamação no músculo cardíaco (miocardite) e no revestimento do coração (pericardite). As bulas devem agora especificar que o maior risco dos problemas foi observado em homens entre os 12 e 24 anos de idade: 27 casos em um milhão de vacinados. É mais que o triplo do risco geral para indivíduos de ambos os sexos entre os seis meses e 64 anos de idade — oito em um milhão. Os médicos e pacientes agora também devem ser informados sobre o prognóstico daqueles que desenvolveram miocardite ou pericardite vacinal. As bulas deverão citar um estudo que indicou que, numa mediana de cinco meses após a vacinação, o exame de acompanhamento mostrou que foi comum “a persistência de sinais anormais em imagens de ressonância magnética que são uma marca de danos ao miocárdio”. Além disso, o texto da FDA a ser implementado aponta que a importância desses sinais para a evolução do quadro dos pacientes é desconhecida. O que é miocardite vacinal e quais os sintomas mais comuns Para Ellen Guimarães, cardiologista que atua em Goiânia, a iniciativa da FDA é uma boa notícia. “A miocardite vacinal deve constar entre os possíveis efeitos colaterais da vacina de mRNA, ainda que tenha baixa frequência”, disse a médica à Gazeta do Povo. “É um efeito raro, mais visto em população jovem masculina, mas tinha que ser descrito”. Guimarães atendeu a pacientes com miocardite vacinal. Sintomas comuns são dor no peito, falta de ar e palpitações. Para a especialista, mesmo os casos considerados “leves” exigem acompanhamento, pois a inflamação pode deixar cicatrizes no coração cujo risco a longo prazo ainda está sendo desvendado. Novos tempos: anúncio foi feito por crítico das políticas de vacinação contra Covid-19 Quem explicou a atualização nas bulas, em coletiva de 1º de julho, foi o hematologista e oncologista Vinay Prasad, novo diretor médico e científico do Centro de Avaliação e Pesquisa de Produtos Biológicos da FDA, um dos seis principais núcleos da agência. O especialista fez um alerta a respeito de um sinal encontrado na ressonância magnética cardíaca de alguns dos pacientes com miocardite vacinal: o “realce tardio com gadolínio” (RTG). Trata-se do acúmulo de uma substância de contraste para o exame em áreas do músculo cardíaco que estão danificadas. Cinco meses após os primeiros sintomas, 60% dos pacientes continuavam a apresentar esse sinal, disse o médico. “Não é uma descoberta clínica benigna”, disse Prasad. “Múltiplos estudos documentam que o RTG é um fator de prognóstico ruim. Em muitos quadros cardíacos, incluindo em pacientes com a miocardite, foi associado a mais eventos cardiovasculares futuros e até aumento de mortalidade”. Dos pacientes que apresentam o RTG após miocardite vacinal, 92% são homens. A FDA faz parte do Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS), hoje chefiado por Robert F. Kennedy Jr. desde que o político, conhecido por postura cética contra vacinas em geral, foi nomeado para o cargo pelo presidente Donald Trump. Prasad, contudo, tem as credenciais e produção científica que faltam a Kennedy, a quem ele já criticou no passado. O médico e cientista foi uma das vozes mais influentes contra as políticas pandêmicas e de vacinação do governo Joe Biden. Em janeiro de 2023, ele criticou seu antecessor no cargo, Peter Marks, por “ter eliminado todas as vozes dissidentes dentro da FDA”. Marks estava “obstinado a sacrificar a medicina baseada em evidências em um esforço para dar à Pfizer uma reserva de mercado perpétua com as pessoas mais jovens”, escreveu Prasad em seu blog na época. Agora ocupando o cargo de Marks, ele anunciou que se afastaria do debate público e das redes sociais. O que dizem os estudos Uma das revisões científicas mais recentes sobre pericardite e miocardite vacinais foi liderada por Lilly Engineer, da Faculdade de Medicina Johns Hopkins (EUA), e publicada na revista Epidemiologic Reviews. A conclusão de Engineer e seus colegas foi que o risco dos problemas em meninos entre os 12 e 17 anos, após duas doses da vacina de mRNA, foi de dez casos a cada 100 mil inoculados. É quase quatro vezes maior que o risco incluído nas novas bulas, embora as faixas etárias sejam ligeiramente diferentes. Sobre a miocardite que poderia vir da própria Covid-19, Prasad comentou na coletiva que a vacinal é uma entidade clínica distinta, com provável envolvimento do sistema imunológico. Ele critica estudos que compararam as duas miocardites como se tivessem natureza similar e que trataram a elevação de uma substância no sangue, chamada troponina, como se fossem sinônimo de miocardite pós-Covid. “Além disso, muitos pacientes ainda podem ter Covid algum tempo depois da vacinação, sendo expostos a ambos os riscos”, explicou o hematologista. Ele informou que a FDA vai fazer uma nova avaliação de custo-benefício das vacinas de mRNA. “As taxas de quadro severo de Covid estão caindo com as imunidades vacinal e natural, e com a evolução do vírus”, concluiu.

Advogado de Filipe Martins Jeffrey chiqini faz duro desabafo em sua rede social X.

O advogado de defesa do ex acessor do ex presidente Jair Bolsonaro, usou a plataforma X para fazer um desabafo em relação a seu cliente, Filipe Martins. “Como advogado de Filipe Martins, afirmo com absoluta convicção: meu cliente foi mantido preso ilegalmente por mais de seis meses, sem indiciamento, sem denúncia, sob pressão e sob tortura, com base numa acusação tão absurda quanto falsa, uma viagem que ele jamais realizou e que ele sequer era proibido de realizar. Hoje o Brasil todo sabe disso. E, como essas ilegalidades foram expostas publicamente a todos, o Filipe segue sob censura, sem poder se manifestar, sem poder conceder entrevistas e é proibido até de ser filmado ou fotografado. Tentam esconder Filipe Martins e jogar seu caso no esquecimento porque ele se tornou o exemplo vivo de todas as ilegalidades que temos enfrentando neste momento tenebroso do nosso país: perseguições política, prisões arbitrárias, tentativas de forçar delações falsas para implicar alvos políticas, censura e outros ataques sistemáticos às liberdades e garantias fundamentais. Filipe foi preso para forçá-lo a delatar mentiras. Foi pressionado para construir uma narrativa contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. Resistiu. Foi colocado numa solitária, mas não cedeu. Deixou claro que preferia morrer na cadeia a acusar falsamente pessoas inocentes. E agora, por ter resistido, tentam silenciá-lo. Até quando essas ilegalidades persistirão? Até quando meu cliente será mantido em prisão domiciliar, proibido até de existir, apenas porque a Polícia Federal e a Procuradoria-Geral da República não sabem como esconder as ilegalidades cometidas contra ele? Essa é a face do Brasil que hoje choca o mundo e que, infelizmente, já começa a cobrar um preço alto — político, moral, diplomático e econômico — de todo o Brasil”.

STF retoma depoimentos sobre fantasiosa tentativa de golpe

Mourão, Marinho, Pazuello e Valdemar estão entre as testemunhas listadas pelas defesas e pela PGR O Supremo Tribunal Federal retoma nesta segunda-feira (14) os depoimentos de testemunhas no processo da fantasiosa tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. A nova fase atinge os réus dos núcleos 2, 3 e 4. As oitivas vão até quinta-feira (23). Entre os nomes chamados estão os senadores Hamilton Mourão (Republicanos-RS), Rogério Marinho (PL-RN), Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o deputado Eduardo Pazuello (PL-RJ) e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto. Também prestará depoimento o tenente-coronel Mauro Cid, delator no processo. As audiências ocorrerão por videoconferência nas salas de audiência do anexo do STF. Não haverá cobertura da imprensa nas salas, mas as gravações feitas pela Corte serão juntadas aos autos. Nesta segunda-feira, serão ouvidas testemunhas de acusação indicadas pela PGR. Mauro Cid será ouvido como informante, por ter firmado acordo de colaboração premiada. Seu depoimento será comum aos três núcleos e exibido na Primeira Turma do STF. As oitivas das testemunhas de defesa começam nesta terça-feira (15). No núcleo 2, os depoimentos seguem até o dia 21 e ocorrerão na Primeira Turma. No núcleo 4, as oitivas vão até quarta-feira (16), na Segunda Turma. Já as testemunhas do núcleo 3 serão ouvidas entre os dias 21 e 23, também na Segunda Turma. Réus do núcleo 2: Fernando de Sousa Oliveira Filipe Martins Marcelo Câmara Marília de Alencar Mario Fernandes Silvinei Vasques Réus do núcleo 3: Coronéis Bernardo Correa Netto, Fabrício Bastos e Márcio Resende Jr Tenentes-coronéis Hélio Lima, Rafael Oliveira, Rodrigo Azevedo, Ronald Araújo Jr. e Sérgio Medeiros General Estevam Theophilo Agente da PF Wladimir Soares Réus do núcleo 4: Ailton Barros Ângelo Denicoli Giancarlo Rodrigues Guilherme Almeida Reginaldo Abreu Marcelo Bormevet Carlos Moretzsohn Rocha Todos os réus respondem por tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

Eduardo Bolsonaro diz que ‘provavelmente’ abrirá mão do mandato de deputado Parlamentar diz que não tem condições de voltar ao Brasil, mas cita possível mudança no regimento da Câmara

Eduardo Bolsonaro deve largar o mandato e alega que ‘trabalho’ nos EUA é mais importante O deputado licenciado é alvo de inquérito no STF por suposta trama nos Estados Unidos. “Não volto enquanto Alexandre de Moraes tiver poder para me prender”, afirmou o filho de Bolsonaro. Eduardo Bolsonaro pediu afastamento do seu mandato de deputado federal para seguir nos Estados Unidos. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) anunciou que não pretende retornar ao Brasil e está disposto a abrir mão do mandato para permanecer nos Estados Unidos. Em entrevista publicada nesta segunda-feira, 14, pela Coluna do Estadão, ele afirmou estar se “sacrificando” em nome da liberdade e alegou ser alvo de perseguição política por parte do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). “Não volto enquanto Alexandre de Moraes tiver poder para me prender. Se for preciso, perco o mandato, mas continuo aqui. O trabalho que realizo fora é mais relevante que o que faria no Brasil”, declarou o parlamentar, que está no Texas desde abril. Eduardo criticou o STF por, segundo ele, tratar de forma desigual parlamentares de direita e esquerda. Alegou que sua presença no Brasil resultaria em medidas restritivas como apreensão de passaporte. Ainda afirmou que continuará atuando politicamente, mesmo sem o cargo: “Não preciso do diploma de deputado para abrir portas aqui”. Sua licença de 122 dias — sendo dois por saúde e 120 por interesse particular — termina no próximo domingo, 20. Caso não apresente justificativas ou solicite nova licença, poderá perder o mandato por excesso de faltas, conforme apontam os advogados eleitorais Danúbio Remy e Júlia Matos. Remy avalia que uma nova licença por motivo de saúde pode ser aceita pela Mesa Diretora da Câmara, mas alerta que a justificativa precisa ser convincente. O parlamentar é alvo de investigação pela Procuradoria-Geral da República (PGR), o que pode dificultar a renovação. “Sem justificativa plausível, ele pode sofrer processo administrativo e perder o mandato”, afirmou o advogado. A PGR acusa Eduardo de usar o período licenciado para articular sanções econômicas e políticas contra o governo federal, o que poderia afetar instituições e a população brasileira. Uma denúncia formal deve ser apresentada ainda esta semana. Segundo a advogada Júlia Matos informou ao Jornal Opção, se o deputado não renovar a licença e continuar ausente, poderá ultrapassar o limite de faltas permitido pela Constituição, resultando na perda automática do cargo. O suplente José Olímpio (PL-SP) segue no posto até o retorno ou desligamento definitivo de Eduardo. Caso a licença não seja renovada e não haja retorno, o suplente pode ser efetivado.

Nada é tão ruim que não possa piorar nesse governo. Donald tramp anuncia taxa de 50% sob produtos brasileiros

Presidente americano anuncia taxa de 50% sob produtos do Brasil. Acompanhe a carta enviada ao governo do Brasil pelo governo norte americano. *”Em parte devido aos ataques insidiosos do Brasil às eleições livres e aos direitos fundamentais de liberdade de expressão dos americanos (como ilustrado recentemente pelas ações do Supremo Tribunal Federal brasileiro, que emitiu centenas de ordens de censura SECRETAS e ILEGAIS a plataformas de redes sociais dos EUA, ameaçando-as com multas milionárias e expulsão do mercado de mídia social brasileiro), a partir de 1º de agosto de 2025, imporemos ao Brasil uma tarifa de 50% sobre qualquer e todo produto brasileiro enviado aos Estados Unidos, separadamente de todas as tarifas setoriais”. Donald Trump, 9 de julho de 2025.*

O ministro do supremo ( STF ) foi novamente intimado pela justiça americana, onde é réu em um processo.

Um novo pedido de intimação da Justiça da Flórida, nos EUA, contra o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes foi emitida nesta segunda-feira (7) por acusações de violar leis do país americano por pedir bloqueios de perfis nas redes sociais. Moraes é acusado de censura por empresas de mídia. As companhias Trump Media & Technology Group -ligada ao presidente dos EUA- e a plataforma de vídeos Rumble afirmam que Moraes censura conteúdos publicados nestas redes no Brasil. Caso receba o documento, Moraes teria 21 dias para responder a um dos advogados citados no documento, ou será julgado em revelia (termo dado para casos que avançam baseados apenas nas alegações apresentadas pelas empresas). O UOL apurou no STF que o ministro não recebeu intimação. Moraes não vai se manifestar sobre o caso. Esta não é o primeiro pedido de intimação enviado para Moraes. Mês passado, uma ação igual foi emitida pelo Tribunal do Distrito Médio da Flórida, o mesmo que movimentou o processo hoje. Em fevereiro de 2025, as empresas tentaram, sem sucesso, fazer a citação contra o magistrado em outro processo do tipo.

CÂMARA DE VEREADORES DE SÃO MATEUS REPROVA AS CONTAS DO EX-PREFEITO DANIEL SANTANA.

NOTICIAS AGORA SM. Em uma sessão bastante tumultada, o plenário da Câmara de Vereadores de São Mateus decidiu pela rejeição das contas do ex-prefeito Daniel da Açaí referente ao exercício de 2023, na noite desta segunda-feira (07). Conforme transmissão pelas redes sociais e com 8 votos favoráveis ao decreto legislativo nº 034/2025, o ex-prefeito Daniel Santana teve suas contas rejeitadas. Três vereadores votaram pela aprovação. Os conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo (TCEES) emitiram parecer prévio recomendando a aprovação das contas. A Comissão de Finanças, Orçamento e Fiscalização da Câmara emitiu parecer solicitando a reprovação. Em uma votação nominal e por ordem alfabética, 08 (oito) vereadores votaram a favor do decreto legislativo nº 034/2025 e reprovaram as contas de Daniel da Açaí. Pela rejeição, votaram: Branco da Penal (PL), Isamara da Farmácia (União), Professora Valdirene (PT) , Schaeffer (PSB), Van Borges (PSB), Vilmar do Seac ( PSD), Wanderlei Segantini (MDB) e Wap Wap (Podemos). Três votaram pela aprovação: Balanga (PP), Isael Aguilar (PP) e Raphael Barboza (PDT). Com a reprovação das contas referente ao exercício de 2023 pela Câmara de Vereadores, Daniel da Açaí pode ficar inelegível por 8 (oito) anos e impedido de concorrer a cargos eletivos até o ano de 2033. FONTE E TEXTO:  noticias agora sm.

Presidente norte americano Donald tramp manda duro recado ao regime lulaXandão.

Durante meses, o governo Trump tratou o Brasil como um ator irrelevante no tabuleiro global. Mas tudo mudou nesta semana. Na presidência rotativa dos BRICS, Lula resolveu liderar a publicação, neste domingo, de uma declaração que, ainda que sem citar nomes, atacou diretamente os EUA e Israel: condenou os bombardeios ao Irã, criticou tarifas comerciais unilaterais (leia-se: Trump) e defendeu a regulação estatal das big techs (contra o espírito americano de liberdade). A resposta veio rápida e dura: Trump anunciou tarifas extras de até 10% contra países que se alinhem às “políticas antiamericanas” dos BRICS. E hoje, pela primeira vez desde que voltou à Casa Branca, Trump comentou publicamente sobre o Brasil, em defesa de Bolsonaro. Em sua rede Truth Social, ele pediu: “Deixem Bolsonaro em paz”, condenando o processo judicial que corre no STF e insinuando (corretamente) que o Brasil vive uma perseguição política. A manobra de Lula na cúpula do BRICS, talvez pensada para agradar Rússia e China, colocou o Brasil no radar de Washington, e não de forma positiva. E agora, além das tarifas, cresce a possibilidade de retaliação direta contra autoridades brasileiras, como antecipado meses atrás pelo secretário de Estado Marco Rubio. Mas o efeito disso não será apenas internacional. Com Trump presidente e ativo na política hemisférica, o custo internacional da perseguição política no Brasil passa a pesar diretamente no debate eleitoral de 2026. A esquerda pode ter acabado de transformar Bolsonaro e nossa direita brasileira em um símbolo global de resistência ao autoritarismo judicial corporativista e esquerdista. O tempo de libertar o Brasil do consórcio PT-STF pode estar chegando, e ele só será possível com os EUA chancelando a restauração da nossa democracia, derrubando a judiciocracia de Alexandre de Moraes. Lula quis aparecer. Conseguiu. Talvez até demais, para o bem do povo brasileiro.

Tanque do exército brasileiro passa por cima de veículo estacionado. Vídeo do momento do acidente na matéria.

Um comboio de caminhões-tanque do Exército trafegou pela contramão em uma rua de Ponta Grossa, no Paraná. Durante o deslocamento, o motorista de um dos veículos perdeu o controle e colidiu com a lateral de um carro estacionado. Na sequência, houve ainda impacto com outro veículo. Ninguém ficou ferido no incidente. Os caminhões haviam acabado de sair do batalhão do Exército. Ficou destruída a lateral do carro atingido por um tanque do Exército Brasileiro, em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná. Em imagens registradas por pessoas que passavam pelo local, é possível ver o prejuízo causado pelo acidente. Assista acima. O caso aconteceu pouco antes do meio-dia de quinta-feira (3), no trecho da via que fica entre a Avenida Carlos Cavalcanti e a Rua João Ribeiro, no bairro Uvaranas. Uma foto feita no local mostra que parte da lataria foi arrancada. A porta dianteira direita ficou retorcida e o vidro foi quebrado. A calota de uma das rodas também saiu e o pneu furou. A lateral traseira do carro ainda ficou com vários arranhados.  

Após prejuízo bilionário, presidente dos Correios pede demissão

O presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, pediu demissão nesta sexta-feira (4). A estatal fechou 2024 com um prejuízo de R$ 2,6 bilhões, resultado quatro vezes pior do que o registrado em 2023, quando o rombo chegou a R$ 633 milhões. No primeiro trimestre de 2025, o resultado negativo foi de R$ 1,7 bilhão. A saída do governo teria sido motivada pelos prejuízos e pela pressão do ministro da Casa Civil, Rui Costa, para implementar um plano de reestruturação da empresa. Além disso, a presidência da estatal é cobiçada pelo União Brasil desde 2023. Os Correios ficam sob a gestão do Ministério das Comunicações comandado por Frederico de Siqueira Filho, uma indicação técnica do partido. Após a divulgação do balanço de 2024, a empresa atribuiu parte do resultado negativo à “taxa das blusinhas”, que impôs uma tributação sobre remessas internacionais, especialmente de mercadorias com origem da China. Apesar da situação financeira da empresa e das críticas dos servidores, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não demitiu Santos. A expectativa é que Lula e Santos se encontrem pessoalmente apenas no próximo dia 9, pois o petista está no Rio de Janeiro para a reunião da Cúpula do Brics, que ocorrerá no domingo (6) e na segunda-feira (7). Após o evento, o mandatário receberá o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, em Brasília. Na carta de demissão, ele teria alegado motivos de saúde e defendido sua gestão, segundo a coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo. Ao jornal O Globo, Santos disse que não comentaria o teor da carta de demissão que entregou ao Palácio do Planalto. Oficialmente, o mandato de Santos termina no dia 6 de agosto. Diante do déficit, os Correios anunciaram em maio um pacote de medidas para reduzir R$ 1,5 bilhão em despesas ainda em 2025. Para tentar conter a sangria, a empresa criou um Programa de Desligamento Voluntário (PDV), suspensão temporária de férias, e incentivo a diminuição da jornada de trabalho diante da redução proporcional de salário dos funcionários. Apesar disso, Santos viu seu salário passar de R$ 46.727,77 para R$ 53.286,39 desde que assumiu o cargo em 2023. Em abril deste ano, a Associação dos Profissionais dos Correios (Adcap) denunciou que os Correios estariam em uma situação de “pré-insolvência” que poderia inclusive levar ao atraso no pagamento dos salários dos servidores nos próximos meses.

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