Ao som do hino nacional, fazendeiros destroem barracos de ocupação do MST em Jacobina (BA)

O episódio aconteceu na Fazenda Limoeiro, ocupada no último 27 de fevereiro por cerca de 150 famílias camponesas. Com um caminhão de som tocando o hino nacional, fazendeiros fizeram um ato com um comboio de veículos, na tarde da última sexta-feira (3), até a Fazenda Limoeiro, em Jacobina (BA). A área estava ocupada por cerca de 150 famílias do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) desde o último 27 de fevereiro. Barracos foram desmanchados e colchões incendiados. Sob tensão, as famílias sem-terra saíram do local. Foram para outro acampamento a alguns quilômetros dali, já existente desde 2008, onde há o projeto de uma barragem do governo do Estado da Bahia. Em vídeos feitos pelos próprios fazendeiros circulando em redes sociais, é possível escutar frases como “vai embora, cambada de vagabundo”, “quebra o pau nas costas deles”, “toca gasolina e bota fogo nos cara” e “estamos revidando”. “Com a violência, muita gente ficou com medo. Ficamos até a manhã de sábado (4) procurando gente no mato, porque teve gente que correu para o fundo da fazenda e se perdeu na mata”, descreve Abraão Brito, articulador político do MST na Chapada Diamantina. “O que os fazendeiros fizeram lá não existe porque não foi expedida a ordem de reintegração de posse para despejar as famílias”, afirma. A Polícia Militar esteve no local durante o conflito. De acordo com o MST, alguns fazendeiros estavam armados, mas não foram abordados. Já os trabalhadores rurais tiveram equipamentos de trabalho, como enxadas, retidos. “Não tem ninguém trabalhando na terra” A Fazenda Limoeiro tem 1,7 mil hectares e, segundo o movimento, está improdutiva há 15 anos. “As famílias estavam dando vida à fazenda. Reafirmo: é uma fazenda abandonada, não cumpre com a função social. Não tem curral, não tem casa, não tem pasto, não tem gado, não tem energia, não tem ninguém trabalhando na terra”, relata Brito. “Aquela área precisa virar um assentamento da reforma agrária”, defende. “O MST vai sentar e avaliar, porque do jeito que ficou não vamos permitir ficar. Quem está governando o Brasil é a democracia e nós não vamos dar um passo atrás. Vamos resistir, dialogar com as famílias e retomar essa área”, afirma.

Suzano é a maior inimiga da reforma agrária no Estado, avalia MST

Seguindo direção nacional, ocupações de terra serão retomadas se não houver solução emergencial para famílias acampadas. Seguindo a direção nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), haverá ocupações de terras também no Espírito Santo, caso não sejam tomadas medidas emergenciais para as mais de mil famílias acampadas à espera de reforma agrária, em onze acampamentos capixabas. “Nunca teve conquistas sem ocupação. É o instrumento de denúncia e anúncio. Denúncia do latifúndio improdutivo e, na mobilização das pessoas, anúncio da vontade de serem assentadas”, explica Carolino da Silva, membro da direção nacional do MST no Espírito Santo. “Ocupação é isso, não é um crime. Crime é a concentração da terra, as pessoas ficarem sem perspectiva de moradia, de trabalho”, arremata. O alerta de uma possível retomada das ocupações foi feito nessa quarta-feira (22) pelo coordenador nacional do MST, João Paulo Rodrigues. Em suas redes sociais, ele disse que está “começando a acender a luz amarela” para o Governo Lula (PT), já que até agora não foi nomeada a pessoa que ficará responsável pela direção nacional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), órgão que “tem a responsabilidade de cuidar de todas as áreas de implantação do programa de reforma agrária”. Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, o coordenador afirmou que o MST aguarda também as nomeações dos novos superintendentes do Incra nos estados – somente oito dos 29 bolsonaristas foram substituídos – e uma solução emergencial para a situação das mais de 100 mil famílias acampadas no país. João Paulo disse ainda que “está prevista para abril uma mobilização nacional pela terra, com a instalação de acampamentos em áreas simbólicas e realização de marchas” e que “o MST espera que o governo apresente até lá um plano emergencial para a área. Caso contrário, deverá retomar ações de ocupação”. No Espírito Santo, Carolino conta que as mais de mil famílias estão principalmente em acampamentos no norte do Estado e muitas aguardam assentamento há mais de dez anos, período em que houve paralisação da reforma agrária no Estado, seja pelo governo federal ou estadual. Terras patrimoniais e devolutas Diferentemente da titulação de terras quilombolas e formalização de Terras Indígenas, que são atribuição exclusiva da União, a reforma agrária pode também ser implementada pelos entes estaduais, por meio de compra de terras para assentamento das famílias, como já ocorreu no passado no norte capixaba, como por meio de destinação das chamadas terras patrimoniais ou devolutas (terras públicas que estão sob ocupação informal de terceiros) para este fim. O governo de Renato Casagrande (PSB), no entanto, tem se negado a cumprir com o que lhe cabe na grande missão de reduzir a injustiça fundiária e, na avaliação do MST, feito movimento oposto. “Está legalizando crime de grilagem de fazendeiros”, aponta o dirigente capixaba, que avalia: “falta vontade política do governador. Ele pode pedir ajuda do governo federal, se precisar”. Governador que, inclusive, foi reeleito com apoio dos movimentos sociais do campo e da cidade, mobilizados para impedir a vitória do bolsonarista Carlos Manato (PL) no segundo turno. Carolino ressalta que o tema vem sendo pautado há muito tempo nas reuniões da Mesa de Resolução de Conflitos Fundiários e em outros momentos, mas não houve qualquer avanço. “Ajudamos a eleger Casagrande, mas o diálogo não foi retomado desde as eleições”. O MST reconhece que a Suzano é o elemento que mais dificulta a evolução dessa pauta. “É a principal inimiga da reforma agrária do Estado, ela que concentra a maior parte das terras e a tendência é continuar avançando com eucaliptos, principalmente no norte”.

Sem-terra voltam a invadir fazendas e acampamentos se multiplicam em MS

Cerca de 450 famílias do Estado devem ocupar região perto da fronteira com o Paraguai já nos próximos dias. Em meio a diversas ocupações de terra por todo o País, cerca de 450 famílias ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) devem ocupar a região do Assentamento Itamarati já nos próximos dias. O local, distante cerca de 50 km de Ponta Porã, município sul-mato-grossense localizado na fronteira com o Paraguai, deve contar com novos integrantes já em março. “Existe a possibilidade de ocuparmos duas regiões distintas de Mato Grosso do Sul. De forma mais concreta, estamos articulando a ocupação próxima ao Assentamento Itamarati, próximo ao município de Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai.Imaginamos ocupar o território com cerca de 400 a 450 famílias já nos próximos meses”, destacou ao Correio do Estado o coordenador nacional do MST, Claudinei Barbosa. Além do local citado, segundo o coordenador, o MST também se organiza para ocupar a região centro-norte do Estado, entre os municípios de Corguinho e Rochedo. “Neste momento não temos um número estimado de famílias que devem seguir para os locais citados, já que as conversas são iniciais e não há nada decidido até o momento. Certo é que essa é uma área em que já nos preparamos para ocupar”, frisou Barbosa. A ação ganha notoriedade após a Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL), outra organização, invadir no sábado a Fazenda Fernanda, localizada em Japorã, município distante cerca de 475 km da Capital. Além de Mato Grosso do Sul, invasões, conflitos e prisões de integrantes da FNL ocorreram em São Paulo e no Paraná. Na ocasião, a FNL disse em nota que o grupo “ocupou a área (que seria de um traficante falecido) pedindo às autoridades que cumpram a lei e encaminhem a área para fins de reforma agrária, para que seja organizado um assentamento imediato das famílias”. No domingo, houve confronto na região e o acampamento no local foi desfeito. Questionado sobre a articulação de momento e sobre possíveis represálias de fazendeiros ou da polícia, o coordenador destacou que as famílias já sabem o que devem enfrentar. “É uma ocupação de luta pela terra. Sabemos que, depois de mais de 40 anos de luta, os tratamentos têm pesos diferentes. Dos fazendeiros nós sabemos o que esperar, também reconhecemos que existem algumas falhas, tanto do governo federal quanto do governo do Estado”, disse Barbosa. Segundo ele, apesar de situações distintas, o cuidado e o tratamento atribuído aos integrantes do MST e aos manifestantes em frente aos quartéis durante as eleições é bem diferente. “Não é possível comparar as situações, entretanto, as famílias têm nos procurado para lutar pelo direito à terra no Estado. Com isso, vimos a necessidade de nos organizarmos”, finalizou Claudinei Barbosa. Lopes de Lima, explicou que o movimento tem sido procurado por famílias em situação de pobreza. “Existem famílias que não conseguem pagar aluguel, não têm onde morar”, destacou. O jornal litoral notícia entrou em contato com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) para saber se o órgão já articula qualquer ação em relação às invasões de terra em propriedades de Mato Grosso do Sul ou se existe qualquer ação preventiva sobre as ações do MST, entretanto, não obteve retorno até o fechamento desta edição. A reportagem também entrou em contato com a Polícia Militar e não obteve nenhuma devolutiva acerca dos fatos. O espaço segue aberto.

Vídeo mostra momento em que dupla mata seis pessoas em bar após perder jogo em MT

Cinco homens e uma adolescente foram assassinados em Sinop, a cerca de 500 km de Cuiabá. Após a chacina, a dupla fugiu em uma caminhonete branca. Um vídeo registrado pelas câmeras mostram o momento em que dois homens matam seis pessoas em um bar, no Jardim Lisboa, em Sinop, a 504 km de Cuiabá, na tarde desta terça-feira (21). As vítimas são cinco homens e uma adolescente de 12 anos. (veja acima) As imagens registraram o momento em que um dos homens, com uma pistola, pede para que as algumas das vítimas fiquem de costas, viradas para a parede. Enquanto isso, um outro homem pega uma espingarda calibre 12 mm na caminhonete e chega atirando. Algumas pessoas, entre elas a adolescente, tentam correr, mas são atingidas já fora do bar. Conforme a perícia, que esteve no local, a garota foi atingida por um tiro de espingarda nas costas. Após a execução, os homens pegam o dinheiro que está em uma das mesas de sinuca e outros objetos pelo bar, entram numa caminhonete que estava estacionada em frente ao bar e fogem. Das nove pessoas que estavam no local, tirando os suspeitos, seis morreram e uma ficou ferida. Ela foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros em estado grave. MOMENTOS ANTES DOS TIROS  Segundo o tenente Romening dos Santos Silva, os homens perderam uma primeira partida, foram buscar mais dinheiro, voltaram ao bar e perderam novamente. Depois de serem alvo de piadas das pessoas que participavam do jogo, foram até o carro e pegaram as duas armas. “Da forma como aconteceu, fica claro que algumas vítimas podem nem ter envolvimento com o jogo que estava acontecendo no estabelecimento”, disse o tenente. Vídeos registrados pelas câmeras de segurança e por uma das vítimas mostram a movimentação no bar de Sinop, momentos antes do crime. Um dos equipamentos registrou dois homens jogando sinuca e outros três sentados, olhando o jogo. De acordo com a Polícia Militar, são os suspeitos e alguma das vítimas mortas pela dupla. Nas imagens, sentadas longe da mesa de sinuca, aparecem a adolescente e uma mulher, que sobreviveu.

PF contabiliza quase R$ 2 milhões em dinheiro vivo encontrado em malas no aeroporto

jornalista diz que o dinheiro seria para pagamento de propina para políticos paraibanos Ao todo, foram R$ 1.999.470 distribuídos em diversas notas organizadas em plaquês. A Polícia Federal encerrou a contagem do dinheiro apreendido nesta sexta-feira (17), no Aeroporto Internacional Castro Pinto, na tarde desta última quinta-feira (16). Ao todo, foram R$ 1.999.470 distribuídos em diversas notas organizadas em plaquês. Grande parte do valor ficou em notas de 100 reais: R$ 1,2 milhão; nas notas de 50 reais, foram R$ 600 mil; e R$ 80 mil, em notas de 200. O restante do dinheiro estava distribuído em outras notas. De acordo com informações da Polícia Federal, o homem preso chegou à Paraíba após embarcar em um voo no Aeroporto Internacional de Guarulhos, no estado de São Paulo. Ao ser abordado, o homem informou que o dinheiro seria de um cliente e que não sabia o valor que estava transportando. Ele declarou que foi pago para transportar as malas. Por falta de comprovação da origem do dinheiro em grande quantidade e pelas contradições e circunstâncias da abordagem, segundo relatou a PF, o “passageiro foi conduzido para a sede da Polícia Federal em João Pessoa, onde prestou esclarecimentos e foi liberado.” “prestou esclarecimentos e foi liberado.” O voo que o trouxe à Paraíba partiu do Aeroporto Internacional de Guarulhos. (Foto: Polícia Federal). PROPINA PARA POLÍTICOS PARAIBANOS De acordo com informações do jornalista Clilson Júnior, do programa Arapuan Verdade, nesta sexta-feira (17), o dinheiro apreendido dentro de malas no Aeroporto Castro Pinto nesta quinta-feira (16), seria para pagamento de propina a políticos paraibanos. Segundo o comunicador, o homem que estaria com as malas revelou para quem seria entregue. Clilson disse ainda que todo o dinheiro era propina por serviços prestados, e que em breve todo um grupo político será preso.

Facção armada da mesma linha do MST, encorajada pelas ações e declarações do desgoverno Lula, voltam a invadir terras impunemente.

Desta vez, a facção que se denomina “movimento social” Frente Nacional de Luta Campo e Cidade deflagrou a mobilização denominada por eles ‘Carnaval Vermelho’ e invade fazendas no oeste paulista, com a participação de mil famílias em pelo menos 10 áreas na região. De acordo com a mobilização, há pelo menos 5 mil famílias cadastradas no Itesp (Instituto de Terras do Estado de São Paulo) com direito a mais de 300 mil hectares de terras devolutas. A distribuição das áreas, no entanto, depende de trâmites sob responsabilidade do Incra, que agora, sob o desgoverno petista ficará sob a direção de uma militante do MST. É o fim dos tempos para o verdadeiro trabalhador do campo.   Carla zambeli

Estudante de direito de Cachoeiro é morto a facadas em Marataízes

O estudante de direito Nickolas Ferraz Borges, de 19 anos, foi assassinado com golpes de faca na madrugada desta segunda-feira (20). O crime aconteceu na Praia Central, no município de Marataízes, logo depois que encerrou os shows do carnaval, que acontece na mesma região. Testemunhas informaram que Nickolas estava trabalhando em um quiosque na Praia Central, vendendo gelo de água de coco para drinks. Ele foi perseguido por um homem, que lhe desferiu diversas facadas pelas costas. O assassino fugiu. Nickolas conseguiu correr, mas ferido, não resistiu e caiu. O estudante chegou a ser socorrido para o UPA de Marataízes, onde recebeu os primeiros socorros e foi transferido para a Santa Casa de Cachoeiro de Itapemirim, onde já chegou sem vida. O jovem residia em Cachoeiro de Itapemirim e fazia o curso de direito na Faculdade Multivix. Ainda não há informações sobre velório e sepultamento. Créditos: Thiago Rocha

Projeto do Ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar: você tem dividas? Você pode perder suas terras.

O ministro pretende Usar Terras de Devedores para Reforma Agrária como Forma de Pagamento da divida• O Projeto do Ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar: Usar Terras de Devedores para Reforma Agrária como Forma de Pagamento da Dívida à União O Ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, anunciou na última quinta-feira, 16, que pretende propor ao governo um programa de arrecadação de terras públicas e de grandes devedores para criação de assentamentos da reforma agrária. O ministro explicou que o objetivo é que essas áreas sejam utilizadas para compensar dívidas com a União e destinadas a assentamentos da reforma agrária. De acordo com Paulo Teixeira, o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) está realizando um levantamento das terras públicas que podem ser desapropriadas para essa finalidade. De tal forma, há previsão orçamentária de R $7,5 bilhões no Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), visando facilitar o acesso a recursos financeiros dos agricultores familiares. Com isso, o Plano Safra também será anunciado em maio e contará com investimentos para ampliação da produção agrícola por parte dos agricultores familiares. Para complementar as medidas propostas pelo ministro, os programas de compras governamentais de produtos da agricultura familiar também serão ampliados, incluindo o Programa de Aquisição de Alimentos e o Programa Nacional de Alimentação Escolar, além do aumento na mistura de biodiesel no óleo diesel. Com todas essas iniciativas, o governo espera melhorar significativamente a situação financeira dos agricultores familiares, garantindo uma renda fixa para aqueles que produzem alimentos e permitindo que os produtos típicos da região possam ser adquiridos pelos governantes sem custos exorbitantes. Sem dúvidas será um grande passo para a promoção da reforma agrária e para melhoria na qualidade de vida do homem do campo brasileiro.

O cantor Michael Jackson pretendia deixar seus direitos autorais sobre o catálogo dos Beatles para Paul McCartney

Em um movimento que já apontava a preocupação com a saúde. Jackson era detentor dos direitos autorais da banda de Liverpool há 24 anos, quando morreu em 2009. A vontade de Jackson era dissolver um mal-estar entre ele e McCartney, que ficou furioso quando Jackson comprou, em 1985, os direitos sobre as músicas dos Beatles. Na época, o astro pop pagou US$ 47,5 milhões pelas canções. Os músicos, que no início dos anos 80 foram parceiros musicais com os sucessos “The Girl is Mine” e “Say, Say, Say”, não se falaram até o último momento de Jackson em vida. De acordo com a reportagem, Jackson lutava contra uma grave doença pulmonar genética, e estava determinado a fazer as pazes com McCartney. À época, o cantor estava convencido de que iria morrer em breve, e havia elaborado um novo testamento em que deixaria toda a sua cota sobre os direitos das músicas dos Beatles para McCartney. De acordo com fontes próximas a Jackson, disseram que ele sempre lamentou sua briga com o ex-beatle. Uma delas disse: “Michael está preocupado com sua saúde e decidiu que era a hora de avaliar suas finanças”. “A maior parte de sua herança foi dividida entre seus três filhos. Mas Michael disse a seus advogados que estava triste por não falar há tantos anos com McCartney e que gostaria de fazer as coisas da melhor forma.”

CGU derruba sigilo e dá 10 dias para Exército divulgar processo disciplinar de Pazuello

Decisão responde a 13 recursos feitos em pedidos de Lei de Acesso à Informação, após o Exército negar fornecimento da documentação completa do processo . O então general da ativa teve a conduta apurada após participar de um ato ao lado do então presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), em 23 de maio de 2021, no Rio de Janeiro. O código militar não permite que militares da ativa participem de eventos de cunho político. Deferimento parcial A CGU decidiu pelo provimento parcial dos recursos interpostos junto ao órgão após o Exército se negar a fornecer as informações completas sobre o caso. Após diversas solicitações, o Exército só havia liberado o extrato do processo administrativo. O extrato, de duas páginas, traz um resumo de informações que já são públicas sobre o caso, sem detalhes das avaliações e tomadas de decisões. O deferimento da CGU foi parcial, porque o acesso será concedido com trechos ocultados por tarjas. A CGU determinou que o tarjamento deve ser, “estritamente, de informações pessoais e dados biográficos inerentes a aspectos da vida privada do titular nos autos, tais como: CPF, número de identidade, endereço físicos e de correios eletrônicos, assinaturas, etc”. A decisão foi tomada pela secretária Nacional de Acesso à Informação, Ana Túlia de Macedo. Sigilo de 100 anos O governo de Jair Bolsonaro havia posto as informações do processo disciplinar em sigilo por 100 anos, o mais alto grau de classificação de informação. Segundo o Exército, o não compartilhamento das informações ocorreu, pois o processo era de acesso restrito aos agentes públicos legalmente autorizados e à pessoa a que ela se referir. Pazuello não foi punido pelas Forças Armadas. Na época, o então comandante do Exército, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, avaliou que “não houve transgressão disciplinar” e decidiu arquivar o caso.

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