PF faz primeiras prisões do orçamento secreto e apura fraude milionária no SUS

PF faz primeiras prisões do orçamento secreto e apura fraude milionária no SUS Só em cidade do Maranhão, com cerca de 11,5 mil habitantes, o esquema teria servido para desviar ao menos R$ 7 milhões originados do orçamento secreto. A revelação do esquema conhecido como orçamento secreto, que envolve a liberação de verbas públicas federais sem transparência em troca de apoio de congressistas ao governo de Jair Bolsonaro (PL), resultou nas primeiras prisões, realizadas pela Polícia Federal nesta sexta-feira (14). Presos no Maranhão, os irmãos Roberto e Renato Rodrigues de Lima são acusados de atuar em uma ampla rede criminosa envolvendo o Sistema Único de Saúde (SUS) em municípios do estado. Agentes da PF foram às ruas na manhã desta sexta munidos de 16 mandados de busca e apreensão, além dos dois mandados de prisão temporária contra os irmãos, expedidos pela Justiça Federal de Bacabal, no Maranhão. As ordens judiciais são cumpridas nos municípios de Igarapé Grande, Lago do Junco, Lago dos Rodrigues, Caxias e Timon, no Maranhão, além de Parnaíba e Teresina, no Piauí. De acordo com a PF, as investigações apontaram que o município de Igarapé Grande teria informado, em 2020, a realização de mais de 12,7 mil radiografias de dedo – o quarto maior número entre todas as cidades do Brasil, ficando atrás apenas de São Paulo, Porto Alegre e Belo Horizonte. No entanto, a população total da cidade maranhense não supera os 11,5 mil habitantes, o que culminou na elevação do teto para o repasse de recursos que financiam ações e serviços de saúde no ano subsequente (2021), segundo a PF. A fraude foi revelada pela revista Piauí, em reportagem intitulada “Farra ilimitada” e publicada na edição impressa de julho. Conforme a apuração dos repórteres, o esquema funcionava da seguinte forma: as prefeituras registravam atendimentos médicos e consultas que nunca existiram, e enchiam o cofre com dinheiro vindo de emendas parlamentares do orçamento secreto. Por isso o principal alvo da operação desencadeada pela PF nesta sexta são os contratos irregulares da Secretaria Municipal de Saúde de Igarapé Grande. Só nessa cidade o esquema teria servido para desviar ao menos R$ 7 milhões originados do orçamento secreto. A secretária de saúde de Igarapé Grande, Raquel Inácia Evangelista, foi afastada do cargo e é alvo de busca e apreensão junto com o antecessor no cargo, Domingos Vinícius de Araújo Santos. Igarapé Grande tem como prefeito Erlânio Xavier, presidente da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem) e aliado do senador Weverton Rocha, ambos do PDT. Nas planilhas oficiais do Congresso, Roberto Rodrigues de Lima aparece como solicitante de R$ 69 milhões em emendas de relator-geral do orçamento para municípios do Maranhão, só neste ano. Sem mandato, ele é um dos “usuários externos” que passaram a assumir solicitações de emendas do orçamento secreto, após o Congresso resolver descumprir a decisão do Supremo Tribunal Federal que determinou ampla publicidade às indicações. “Deputados e senadores que não querem aparecer se escondem por trás de ,usuários externos’, que funcionam como laranjas. Ou seja: a solicitação é feita por esse “usuário secreto”, mas o nome do parlamentar continua em segredo”, ressalta a Piauí. Um trecho da decisão do juiz federal substituto Deomar da Assenção Arouche Júnior qualifica como “famigerado” o orçamento secreto. “(A Polícia Federal) Argumenta, em síntese, que, no âmbito do município de Igarapé Grande/MA, os representados participaram de empreitada para inserir informações superestimadas de produção em sistemas eletrônicos do Sistema Único de Saúde – SUS, com o intuito de majorar indevidamente o teto de repasse de ações e serviços de média e alta Complexidade financiados com recursos de emendas parlamentares do famigerado ‘orçamento secreto’ (emendas RP 9), desviando os recursos através de contratos administrativos fraudulentos”, diz trecho da decisão. A investigação sobre Roberto e Renato Rodrigues de Lima, que são irmãos, é fundada na suspeita de que eles atuaram para fraudar o SUS e aumentar os valores que os municípios podem receber. Eles controlam a empresa RR de Lima, que tem contratos com várias cidades maranhenses onde também foram inseridos dados superestimados de atendimentos, segundo a PF. No caso de Igarapé Grande, Roberto Limapediu no Sistema de Indicações Orçamentárias (Sindorc), do Congresso, e obteve aprovação do relator-geral do orçamento, Hugo Leal (PSD-RJ), para um repasse de R$ 9,2 milhões na área da saúde. Desse total, ao menos R$ 4,4 milhões já caíram nos cofres do município. “Há prova robusta, em especial ancorada em análise técnica realizada pela CGU, de que a estrutura da pessoa jurídica, embora módica, tem sido utilizada pelo investigado Roberto Rodrigues para promover a inserção falsa de dados no SIA não apenas do município de Igarapé Grande, mas em dezenas de outras urbes do Estado do Maranhão, causando prejuízo de larga monta à União”, diz a decisão da Justiça Federal no Maranhão. A PF suspeita que contratos assinados pela Secretaria de Saúde de Igarapé Grande com as empresas entre 2019 e 2021 estão repletos de “irregularidades que favoreceram diretamente as pessoas jurídicas contratadas, indicativos de crime licitatórios”. As empresas alvo da operação são a Dimensão Distribuidora de Medicamentos, a Omega Distribuidora de Medicamentos e a Central de Laudos e Serviços LTDA. A PF observou que os suspeitos adotam mecanismos para burlar a atuação dos sistemas de controle fiscal e financeiro, e que os relatórios da Secretaria da Fazenda e de Inteligência Financeira apontam “apontam indícios razoáveis de malversação de verbas públicas”. Daí a necessidade também da quebra de sigilo fiscal e bancário dos investigados, autorizada pela Justiça.

Alexandre de Moraes impede Cade e PF de investigar empresas de pesquisas. 

Alexandre de Moraes tomou decisão sem ser provocado e disse que investigações pareciam “demonstrar a intenção de satisfazer a vontade eleitoral manifestada pelo chefe do Executivo e candidato à reeleição”… O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, proibiu na noite desta quinta-feira a Polícia Federal e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) de abrirem procedimentos para investigar institutos de pesquisa. Ele alegou que os dois órgãos não têm competência legal para tal e determinou a apuração de possíveis práticas de abuso de autoridade, desvio de finalidade e abuso de poder político. Nesta quinta-feira, a Polícia Federal abriu um inquérito para investigar institutos de pesquisas eleitorais após pedido da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL), que apontou divergências entre resultados de pesquisas e a votação no primeiro turno da eleição presidencial. Também nesta quinta, o presidente do Cade, Alexandre Cordeiro, determinou a abertura de um inquérito administrativo para apurar “possível acordo entre institutos de pesquisa com o intuito de manipular o mercado e os consumidores”. As três empresas investigadas são : Ipespe, Datafolha e Ipec. De acordo com o presidente do TSE, porém, cabe à Justiça Eleitoral “a fiscalização das entidades de pesquisa, inclusive com a participação e possibilidade de impugnação dos envolvidos e com o exercício de poder de polícia para garantir a legitimidade eleitoral”. Para Moraes, “o exame sobre a legalidade de ambas as deliberações”, da PF e do Cade, “em desfavor de institutos de realização de pesquisas eleitorais, guarda evidente vinculação com as eleições, notadamente pelo período eleitoral e a proximidade da realização do segundo turno, bem como no tocante às informações a serem disponibilizadas aos eleitores em geral.” “Ambas as determinações – MJ e CADE – são baseadas, unicamente, em presunções relacionadas à desconformidade dos resultados das urnas com o desempenho de candidatos retratados nas pesquisas, sem que exista menção a indicativos mínimos de formação do vínculo subjetivo entre os institutos apontados ou mesmo práticas de procedimentos ilícitos”, pontuou. No despacho, Moraes também determinou que a Corregedoria-Geral Eleitoral e a Procuradoria-Geral Eleitoral apurem “eventual prática de abuso de poder político, consubstanciado no desvio de finalidade no uso de órgãos administrativos com intenção de favorecer determinada candidatura, além do crime de abuso de autoridade”. Moraes não especifica quais autoridades devem ser investigadas pelas supostos abusos. Em outro trecho dos despacho, contudo, ele cita que as investigações, agora anuladas, foram determinadas pelo ministro da Justiça, Anderson Torres, chefe da pasta à qual a PF está vinculada, e por Alexandre Cordeiro Macedo, presidente do Cade. A Polícia Federal já tinha aberto um inquérito. No Cade, o pedido de instauração do procedimento já havia sido determinado. INQUÉRITOS: O pedido para abertura da investigação contra os institutos foi feito ao ministro da Justiça Anderson Torres pela campanha à reeleição do presidente Jair Bolsonaro. A coligação pediu a apuração de um crime previsto na legislação eleitoral sobre “divulgação de pesquisa fraudulenta”. Em seguida, Torres enviou a representação à PF, que instaurou o inquérito. Na investigação, a PF pretende analisar se os institutos seguiram uma metodologia objetiva nas pesquisas eleitorais e se houve falhas nos levantamentos. A PF deve solicitar a realização de perícias nas pesquisas e pedir esclarecimentos às empresas sobre as metodologias de trabalho. Já na investigação aberta pelo Cade, o presidente do órgão afirma que “os erros foram evidenciados pelos resultados das urnas apuradas, quando se constatou que as pesquisas de diferentes institutos de pesquisa, tais como Datafolha, Ipec , Ipespe, entre outros erraram, para além das margens de erro, nas pontuações em relação a alguns dos candidatos”. Tanto a iniciativa do Cade quanto a da PF se deram depois que integrantes da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) fizeram duras críticas à atuação dos institutos de pesquisa, alvo frequente do titular do Palácio do Planalto há anos. Os institutos entraram na mira em consequência das divergências entre os números apresentados na véspera da eleição e os resultados das urnas. Na última pesquisa Datafolha, divulgada no sábado,Bolsonaro aparecia com 36% dos votos válidos. Pela margem de erro, poderia ter de 34% a 38%..

Polícia Federal abre investigação sobre institutos de pesquisa

nquérito para apurar eventuais crimes foi determinado pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres. A Polícia Federal instaurou nesta quinta-feira (13) um inquérito para investigar eventuais crimes cometidos por institutos de pesquisa que erraram resultados do primeiro turno das eleições. A investigação é uma determinação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres. Ele comunicou a PF sobre a necessidade de um inquérito após receber uma representação do PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, que contestou o levantamento de empresas que fizeram um prognóstico errado das intenções de voto para o chefe do Executivo. “Resultados muito discrepantes, números que destoaram muito da realidade, do resultado final da eleição. É uma dúvida que a população brasileira tem. Tem sido muito questionado a metodologia dos institutos de pesquisa. Então, por precaução e até para apurar se houve alguma conduta criminosa nesse resultado por parte de alguma dessas empresas, nós determinamos a instalação do inquérito pela Polícia Federal”, afirmou Torres, em entrevista à Record TV. As previsões dos principais institutos que fazem levantamentos sobre a preferência do eleitorado do país não se confirmaram. Datafolha e Ipec davam menos de 40% dos votos para Bolsonaro e apontaram a possibilidade de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ganhar sem a necessidade de segundo turno, mas ambos erraram. Antes do primeiro turno, o Ipec fez sete pesquisas de intenção de voto ao Palácio do Planalto. Considerando os votos válidos, o petista oscilou de 52% para 51%. Levando em conta a margem de erro de 2 pontos percentuais estabelecida pelo instituto, o Ipec se aproximou do resultado divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que registrou 48% dos votos para Lula. No entanto, a empresa não chegou nem perto do total de votos obtidos por Bolsonaro. O presidente teve 43%, segundo o TSE. Nos sete levantamentos do Ipec, contudo, o chefe do Executivo começou e terminou com 37% dos votos válidos. Com o Datafolha, não foi diferente. Em seis pesquisas feitas desde agosto, Lula iniciou com 51% dos votos válidos e terminou com 50%. Bolsonaro, por sua vez, tinha 35% na primeira amostra e 36% na última. CADE: Nesta quinta-feira, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) também abriu inquérito interno para investigar os institutos de pesquisa. O órgão vai analisar se os resultados apresentados sobre intenções de voto para presidente da República no primeiro turno das eleições podem ter sido adulterados para gerar impactos no mercado. De acordo com representação feita no conselho, ocorreram erros na apresentação dos resultados, tendo em vista a discrepância do que apontavam as pesquisas eleitorais e o resultado das urnas. “Os erros foram evidenciados pelos resultados das urnas apuradas, quando se constatou que as pesquisas de diferentes institutos de pesquisa, tais como o Datafolha, Ipec, Ipespe, entre outros, erraram, para além das margens de erro, nas pontuações em relação a alguns dos candidatos”, diz o Cade.

Homem de aproximadamente 46 anos é brutalmente assassinado em São Mateus ES

Um homem de aproximadamente 46 anos foi executado com vários disparos de arma de fogo, todos na regiao da cabeça. O fato aconteceu na tarde desta quinta-feira(13) no Bairro Eldorado, em São Mateus. De acordo com os primeiros levantamentos a vítima, identificada como Wandernelson Sabino Fialho morava há 7 meses no bairro juntamente com a esposa uma adolescente de 16 anos que está grávida. Segundo informações de testemunhas a jovem teria comentado que era sobrinha da vítima e que ele havia abusado sexualmente dela e a teria engravidado, por isso teria fugido e escolheu o bairro para se esconder. O fato teria chegado ao conhecimento de traficantes que conforme Moradores relataram, ordenaram que Wandernelson saísse do bairro, devido a situação de estupro e relacionamento com a sobrinha. Outras informações dão conta de que a vítima havia tentado estuprar a sua própria filha e atualmente mora com sua sobrinha que está grávida. Execução Por volta das 15 horas, desta quinta-feira três homens arrombaram a residência da vítima a tiraram de dentro de casa e a executaram no meio da rua com tiros. Os criminosos ainda usaram um bloquete pra golpear a cabeça de Wandernelson. A vítima tem registros de ocorrências por assédio e estupro de vulnerável. Além disso Wandernelson teria acusações de ter assediado a filha da ex mulher, a qual ele terminou para ficar com a sobrinha.

Ex-presidente da Argentina vê democracia do país como a ‘mais fracassada’ do mundo

Mauricio Macri afirmou acreditar que nação precisa de ‘uma mudança profunda’ após vir de décadas de ‘decadência’. O ex-presidente da Argentina Mauricio Macri disse nesta segunda-feira (3) que o país precisa de “uma mudança profunda” após vir de décadas de “decadência”, além de ter a democracia “mais fracassada” do planeta nos “últimos 50 anos”.Macri, que está na Espanha para participar da inauguração do programa de mestrado em Estudos Globais e Internacionais da Universidade de Salamanca, não revelou se concorrerá nas próximas eleições presidenciais na Argentina, embora em declarações a jornalistas tenha dito que o partido dele, o Juntos pela Mudança, “está unido e pronto para começar a governar no próximo ano”. Para ele, que presidiu a Argentina de 2015 a 2019, é necessário “retomar e colocar” o país no “rumo que estava tomando até 2019”, quando o sucessor dele, Alberto Fernández, assumiu o governo. De acordo com Macri, é necessário “continuar a aprofundar o debate sobre as reformas de que a Argentina precisa”. “Nosso país precisa de uma mudança profunda, porque vem de muitas décadas de decadência. Devemos ser a democracia mais fracassada do planeta nos últimos 50 anos e temos que reverter isso com novas ideias”, declarou. O ex-presidente argentino também disse que algumas das medidas adotadas pelo atual governo argentino são “populistas”, abordagens que ele vê “com preocupação” e que, segundo ele, “não trazem bem-estar ou futuro, mas pobreza”. ELEIÇÕES NO BRASIL: Macri também comentou o primeiro turno das eleições presidenciais no Brasil, vencido pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com o político e empresário argentino, “apesar das eleições tensas e das posições muito opostas”, elas foram realizadas em um espírito de “democracia e paz”. Quanto ao segundo turno marcado para 30 de outubro e no qual Lula voltará a enfrentar nas urnas o presidente Jair Bolsonaro, que tenta a reeleição, Macri disse que o pleito tem um peso “muito importante” para a “Argentina e para a região” sul-americana.

New York Times diz que Bolsonaro estava certo em desconfiar dos institutos de pesquisas

Jornal americano também destaca a força dos parlamentares conservadores aliados do presidente nas eleiçõesbrasileiras. Segundo o jornal americano New York Times, o presidente Jair Bolsonaro (PL) “estava claramente certo” em desconfiar das pesquisas, que sempre o colocaram muito atrás de Lula. Muitas empresas que fazem o trabalho de intenção de voto chegavam a dar vitória para o petista no primeiro turno. “Durante meses, pesquisadores e analistas disseram que o presidente Jair Bolsonaro estava condenado. Ele estava atrás por uma margem ampla e inabalável na disputa presidencial de alto risco do Brasil”, diz o artigo do jornal. Ainda na publicação, o jornal destacou que parlamentares aliados de Bolsonaro também mostraram força nos estados e na renovação dos cargos do Congresso Nacional. “Os analistas subestimaram a força de candidatos conservadores em todo o país.” A diferença entre os números apresentados pelos institutos de pesquisa brasileiros na disputa pela Presidência da República e o resultado real nas urnas foi destaque na imprensa internacional nesta segunda (3). O jornalista David Unsworth, da Fox News, também ressaltou os erros na matéria Bolsonaro provou que as pesquisas estavam erradas. Publicidade Unsworth explicou que alguns institutos de pesquisa projetavam a vitória de Lula no primeiro turno com uma margem de 17% dos votos, ao contrário da diferença de cerca de 5% que se constatou após a apuração das urnas. “O comitê de Bolsonaro frequentemente reclamava que as pesquisas eram tendenciosas e falhas, e agora parece que eles tinham uma base legítima”, afirma Unsworth.

Moradores de urussuquara, distrito de São Mateus interditaram a ES 010 em protesto a falta de segurança.

Um grupo de moradores de urussuquara, fechou a rodovia ES 010, que liga São Mateus a vários distritos do município próximo a urussuquara. O grupo tentar chamar a atenção das autoridades para o número enorme de crimes que vem acontecendo nos últimos tempos. A associação de moradores procurou a redação do jornal litoral notícia, relatando diversos casos de assaltos a residências no balneário. Assaltos sempre com pessoas armadas e com o emprego de extrema violência. Um morador que não terá seu nome identificado, por motivo de segurança, teve sua residência assaltada na última semana. Esposa e o cunhado foram feitos de reféns por quatro marginais armados, enquanto roubavam a residência. “Não aguentamos mais essa situação. Não temos segurança nenhuma aqui em urussuquara” disse uma moradora. “Minha esposa, teve uma arma apontada para a cabeça enquanto vagabundos revirava minha residência” disse uma das vítimas. Segundo a associação de moradores, eles já procuraram por diversas vezes, prefeito, vereadores e responsáveis pela segurança pública do município de São Mateus e nunca tiveram uma resposta positiva para resolver o problema da falta de policiamento no balneário. “Estão esperando o que? Vagabundos tirar a vida de uma pessoa de bem para depois resolver o problema? Disse um comerciante local. O grupo, tenta chamar a atenção da população e principalmente das autoridades para esse grave problema, que se arrasta por décadas no município. Disseram que só irão liberar a passagem na rodovia, depois que forem atendidos e o problema resolvido. Estamos em ano de eleição para governador, será que nem com o desejo de uma reeleição o governador Renato Casagrande olha pela segurança da população?  

Eleitores chegam para votar em MG e descobrem que já tiveram voto computado

Moradores de Brumadinho e Matozinhos, na Grande BH, denunciam que outras pessoas teriam usado os nomes deles. Dois moradores da região metropolitana de Belo Horizonte denunciam que foram impedidos de votar neste domingo (02). Ambos relataram que foram informados pelos mesários que outras pessoas já teriam votado usando seus nomes. A diarista Josiane Fernandes denunciou que chegou para votar, em Matozinhos, e não conseguiu exercer seu direito democrático porque uma pessoa votou no lugar dela. Ela contou que vota na Escola Municipal Luzia Algusto Deslandes e que no caderno já haviam assinado no nome dela e até retirado o comprovante de votação. Depois de não conseguir votar e ser orientada a procurar o presidente da seção, Josiane chamou a polícia. “Tentei registrar um boletim de ocorrência, mas mandaram eu falar com o responsável pela eleição na escola. Na escola, disseram que uma tal de Josiane Fernandes teria votado no meu lugar. Mas isso não é problema meu e eu não pude votar nos meus candidatos”, finalizou. Outro eleitor foi impedido de votar em Brumadinho pelo mesmo motivo. Cristia Manoel compareceu ao local de votação, mas outra pessoa já havia votado usando o nome dele. Ele denunciou o caso no Ministério Público. O TRE-MG (Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais) disse, em nota, que “as ocorrências verificadas por ocasião da votação, serão lançadas pelos mesários em ata para posterior conhecimento e verificação.”

Lava Jato elege suas três estrelas para o Congresso

Sergio Moro, Rosângela Moro e Deltan Dallagnol tiveram sucesso em suas empreitadas. Os principais candidatos que representavam nas urnas a operação Lava Jato conseguiram espaços no Congresso em 2023. O ex-juiz da 13ª Vara Federal em Curitiba, Sergio Moro, sua esposa, a advogada Rosângela Moro, e o ex-coordenador da força-tarefa no Ministério Público Deltan Dallagnol terão mandatos na próxima legislatura. Moro teve o caminho mais tortuoso até conseguir a reeleição. Após se aliar a Jair Bolsonaro (PL) em 2018, tornar-se ministro da Justiça e sair brigado do governo, ele tentou vários caminhos até encontrar o que garantiu sua vitória. Moro tentou ser candidato a presidente pelo Podemos. Sem conseguir apoio interno, migrou para o União Brasil e buscou uma vaga ao Senado pelo Estado. Porém, como teve sua mudança de domicílio eleitoral negada, acabou precisando concorrer pelo Paraná. Em seu Estado de origem, enfrentou a difícil decisão de ter que concorrer com seu antigo aliado Alvaro Dias. Depois de aparecer atrás em várias pesquisas, voltou-se novamente ao bolsonarismo em busca dos votos que faltavam, arrrancou na reta final e venceu, enquanto o antigo padrinho ficou apenas em terceiro. Em situação no mínimo curiosa, sua esposa, Rosângela Moro, não teve problemas com o domicílio. Mesmo casados em morando juntos, ela concorreu por São Paulo para deputada federal. E também venceu, totalmente vinculada ao marido em todas as peças. Rosângela foi a 18ª deputada federal mais votada de São Paulo, com 217.170 votos. Deltan Dallagnol, por sua vez, teve vida bem mais fácil. Tornou-se, pelo Podemos, o deputado federal mais votado do Paraná nesta eleição. Foram 344.917 votos à Câmara Federal. Com isso, venceu uma disputa particular com Gleisi Hoffman, presidente do PT, que teve 216.257 votos.

Votação na Nova Zelândia termina, e boletins de urna chegam ao Brasil

Eleição no exterior é organizada pelo Tribunal Regional Eleitoral do DF e ocorre de acordo com o horário local de cada país. Os primeiros resultados de urnas eletrônicas, vindas da Nova Zelândia, chegaram ao Brasil, segundo a Justiça Eleitoral. A votação já se encerrou no país. Os boletins de urna chegaram às 2h18 deste domingo (2) ao Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF). A votação no exterior é organizada pela corte, com o apoio da rede consular brasileira em cada país. De acordo com o TRE-DF, os boletins de urna são transmitidos, recepcionados, enfileirados e processados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde ficarão até as 17h, quando seguirão para a etapa de totalização. Para as eleições deste ano, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) uniformizou o período de votação pelo horário oficial de Brasília, em todos os estados e no Distrito Federal. A medida, entretanto, não se aplica à votação no exterior, que continua a ocorrer das 8h às 17h, de acordo com o horário local de cada país.

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