Estados Unidos zera tarifas de 40% para alguns produtos da área agrícola do Brasil

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva na qual determina a retirada da tarifa extra de 40% sobre diversos produtos brasileiros. No documento, Trump cita a conversa que teve com o presidente Lula e afirma que recebeu a recomendação de retirar taxas a bens agrícolas. Entre os produtos anunciados estão café, diferentes tipos de carne e frutas. “Em 6 de outubro de 2025, participei de uma ligação com o Presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, durante a qual concordamos em iniciar negociações para abordar as preocupações identificadas na Ordem Executiva 14323. Estas negociações estão em andamento”, destacou o líder dos EUA em sua decisão. “Também recebi informações e recomendações adicionais de vários funcionários que, conforme minha orientação, têm monitorado as circunstâncias envolvendo a emergência declarada na Ordem Executiva 14323. Por exemplo, na opinião deles, certas importações agrícolas do Brasil não deveriam mais estar sujeitas à alíquota adicional ad valorem de imposto imposta pela Ordem Executiva 14323 porque, entre outras considerações relevantes, houve um progresso inicial nas negociações com o Governo do Brasil”, complementou.

Área de negociadores da COP30 em Belém tem incêndio e correria na capital do Pará

Fogo começou na área azul, perto do pavilhão do Brasil, por volta das 14h. Um incêndio foi registrado nesta quinta-feira (20) em um dos pavilhões onde ocorre a Conferência do Clima, a COP30, em Belém (PA). Os primeiros relatos do problema aconteceram pouco depois das 14h. Pessoas que estavam no local foram retiradas por ordem da segurança. Até por volta das 14h20, não havia detalhes sobre a origem do fogo. As chamas atingiram espaços na zona azul, na área chamada de Pavilhão dos Países. A energia elétrica foi cortada na área interna deste pavilhão. A zona azul, também chamada de Blue Zone, é o espaço onde se reúnem os negociadores e ministros. Não há informações sobre feridos.

A esquerda é igual em qualquer lugar do planeta. Lá, é como cá.

Rodrigo Paz, novo presidente da Bolívia, fez graves acusações contra os governos de esquerda que comandaram o país nas últimas duas décadas, afirmando que mais de US$ 15 bilhões foram desviados dos cofres públicos nesse período. Segundo ele, sua equipe identificou o suposto esquema de corrupção apenas sete dias após assumir o cargo, descrevendo a situação como um “esgoto” deixado pela antiga gestão e apontando que “roubaram nosso futuro”. Entre as irregularidades citadas, Paz mencionou a compra de radares franceses para combate ao narcotráfico, que custaram 360 milhões de euros e, segundo o presidente, nunca funcionaram adequadamente. Ele também apontou a existência de uma “máfia” no Ministério de Hidrocarbonetos, envolvendo a estatal YPFB e a Agência Nacional de Hidrocarbonetos, que estaria ligada ao desabastecimento de combustíveis no país. O presidente declarou ainda que o Estado foi deixado “sem dinheiro” e com uma economia “devastada”. Ele afirmou que denúncias formais serão apresentadas em breve e anunciou a digitalização completa dos processos administrativos do governo para aumentar a transparência e combater a corrupção. Paz alertou que o valor desviado pode ser ainda maior à medida que novas auditorias forem concluídas.

O mundo está se livrando dos projetos de ditadores.

A ex-primeira-ministra de Bangladesh, Sheikh Hasina, foi sentenciada à morte à revelia nesta segunda, ao término de um julgamento de meses que a considerou culpada de ordenar a repressão violenta a um levante estudantil no ano passado. Pessoas presentes no tribunal lotado, incluindo familiares das vítimas, aplaudiram e ovacionaram; do lado de fora, alguns se ajoelharam e rezaram após o veredicto – a penalidade mais dura já imposta a um líder no país. Hasina, que se refugiou na Índia em agosto de 2024 no ápice dos protestos contra seu governo, divulgou uma declaração rejeitando o tribunal como um “tribunal fraudulento”. O governo interino chefiado pelo laureado com o Prêmio Nobel Muhammad Yunus classificou a decisão como um “veredicto histórico”, mas pediu calma e avisou que lidará com qualquer distúrbio. Após a decisão, o Ministério das Relações Exteriores de Bangladesh solicitou à Índia a extradição de Hasina e do ex-ministro do Interior Asaduzzaman Khan Kamal, também condenado à morte no mesmo processo. A Índia afirmou ter tomado conhecimento do veredicto, declarou estar comprometida com os melhores interesses do povo de Bangladesh e que “se engajaria de forma construtiva”, sem fornecer detalhes adicionais.

Ministro do supremo Alexandre de Moraes deu um tiro no pé

O episódio envolvendo o pedido de prisão de Tagliaferro repercutiu como uma bomba política não por causa do processo em si, mas por aquilo que ele revela sobre a forma como o STF tem se comportado diante de denúncias, críticas e exposições internas. Ao acionar a Justiça italiana alegando vazamento de documentos sigilosos, Moraes acabou provocando um efeito que talvez não esperasse: ao dizer publicamente que houve vazamento, ele implicitamente reconhece que os papéis existem e que seu conteúdo não é mera invenção. Em outras palavras, ao tentar perseguir quem divulgou, o próprio sistema admite que o material é real. É exatamente esse ponto que aumentou a indignação pública. Em vez de esclarecer o conteúdo dos documentos, contextualizar os fatos ou responder às dúvidas legítimas que surgiram, a reação foi centrada em punir o emissor. É o clássico “mate o mensageiro”. Quando uma instituição reage mais rápido para encontrar um culpado do que para explicar o que foi revelado, a desconfiança cresce. E cresce porque o cidadão percebe que há interesse em silenciar, não em esclarecer. O caso expõe algo ainda maior: a distância entre o discurso de transparência e a prática de blindagem absoluta. O STF é uma das instituições mais poderosas do país, e justamente por isso deveria ser a mais transparente, a mais aberta ao escrutínio público e a mais cuidadosa ao lidar com críticas e denúncias. Mas, quando a resposta automática é acionar autoridades internacionais para perseguir quem divulgou informações, o efeito político é devastador. A sensação é de cerco, não de justiça. Outro ponto explosivo é o contraste entre a agilidade para agir contra quem vaza e a demora — ou ausência total — de esclarecimentos sobre o conteúdo vazado. Para grande parte da população, isso não é um sinal de força institucional, mas de desespero. Quando a prioridade vira controlar o dano, e não resolver o problema que o documento expõe, o próprio STF alimenta a narrativa de que está mais preocupado com sua imagem do que com a verdade. No fim, o caso Tagliaferro abre mais perguntas do que respostas: Por que tanto esforço para calar? Por que tanto medo da exposição? Por que nenhuma explicação oficial sobre o conteúdo dos documentos? A tentativa de conter o estrago, na prática, ampliou a crise. E mostrou ao Brasil inteiro que, quando o assunto envolve o próprio topo do poder, o silêncio pesa mais do que qualquer sentença.

Vitória para o Brasil, derrota para o governo lula

A Câmara dos Deputados aprovou, por ampla maioria, o texto-base do PL Antifacção, em uma votação que marcou uma derrota para o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O placar foi de 370 votos favoráveis e 110 contrários, após a rejeição de um requerimento que tentava adiar a análise da proposta. Relatado pelo deputado Guilherme Derrite (Progressistas-SP), o projeto cria a figura penal de “facção criminosa”, endurece penas e amplia instrumentos de investigação e punição a organizações envolvidas em crimes violentos, domínio territorial e lavagem de dinheiro. As penas previstas podem chegar a 40 anos, ultrapassando 65 em casos com agravantes. Entre os mecanismos previstos estão o bloqueio de bens — inclusive ativos digitais —, a possibilidade de intervir em empresas utilizadas por quadrilhas e a cooperação internacional para rastrear patrimônio. O texto também reforça a execução penal, determinando que líderes de facções cumpram pena, preferencialmente, em presídios federais de segurança máxima. Apesar de ter incorporado concessões ao governo, como ajustes na distribuição de recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública, Derrite não conseguiu o apoio do Planalto. A base governista votou contra o projeto, alegando falhas e falta de diálogo na construção do texto. A proposta ainda passará pela votação dos destaques, que podem modificar pontos específicos antes de seguir para o Senado.

Maurício camisotti faz acordo de delação e entrega comparsas

A delação premiada de Maurício Camisotti, que foi homologada pelo ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), já resultou em novas prisões e operações de busca e apreensão. Com base nas informações fornecidas por Camisotti, a Polícia Federal e a CPMI do INSS avançaram significativamente nas investigações. Principais desdobramentos da delação: O ministro André Mendonça determinou a prisão de pelo menos outras dez pessoas. Entre os presos estão Alessandro Stefanutto, ex-presidente do INSS (gestão Lula), e André Fidelis, ex-diretor de Benefícios do órgão. O ex-procurador Virgílio de Oliveira também foi alvo de um mandado de prisão, mas encontra-se foragido. A delação revelou detalhes de como associações suspeitas operavam em parceria com empresas para realizar descontos indevidos em aposentadorias e pensões sem a autorização dos beneficiários. Camisotti era sócio oculto e responsável pela criação de três entidades que participavam do esquema, que já desviou bilhões de reais. Os nomes entregues pelo empresário foram: Alessandro Stefanutto (ex-presidente do INSS) Antônio Carlos Camilo Antunes (“Careca do INSS”, lobista e apontado como facilitador do esquema) André Fidelis (ex-diretor de Benefícios do INSS) Virgílio de Oliveira Filho (ex-procurador do INSS) Cecília Rodrigues Mota (ligada à Associação dos Aposentados e Pensionistas do Brasil – AAPB) Maria Liduína Pereira de Oliveira (vinculada à AAPB) Maria Ferreira da Silva (vinculada à AAPB) Raimunda Cunha (ligada à AAPB) José Lins de Alencar Neto (ligado à AAPB) Maurício Camisotti (o próprio delator, que confessou sua participação no esquema).  

Uma nova etapa da Operação Contenção, deflagrada na sexta-feira (14) no Rio de Janeiro, ganhou um componente político inesperado em São João de Meriti, na Baixada Fluminense.

O vereador Marcos Aquino (Republicanos) foi detido após se apresentar espontaneamente no local onde equipes policiais cumpriam mandados — e foi encontrado com uma pistola registrada em nome de outra pessoa. O alvo principal da fase da operação era o irmão do parlamentar, que ainda não foi localizado, e que, segundo investigações da Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Capital (DRE-CAP) junto à Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE) e o Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) atuaria conectado ao Comando Vermelho (CV) — especialmente nos bairros Bacia do Éden e Castelinho, e em áreas próximas em São João de Meriti. Ao todo sete pessoas foram presas nessa fase da operação, uma arma adicional foi apreendida, bem como drogas, documentos e celulares que poderão ajudar a mapear a estrutura logística do grupo criminoso na região. A intervenção também desmantelou barricadas levantadas pela facção em vários pontos da comunidade e identificou bens que poderão ser bloqueados judicialmente em etapas futuras. Segundo a DRE-CAP, a operação, que dura cerca de 11 meses de investigação, visa frear a expansão territorial do CV na Baixada e desarticular sua infraestrutura logística.

O grande estadista foi abandonado pelos cumpanheiros

  As ausências dos países do Mercosul e principalmente do Brics, organismos multilaterais tão festejadas e bajuladas por Lula (PT), expuseram aos olhos do mundo o fracasso da reunião de cúpula que antecedeu os debates técnicos previstos na COP30. O caso mais grave foi a ausência dos presidentes de países do Mercosul, justo quando Lula ocupa a presidência rotativa do organismo. Para diplomatas, pode ter havido boicote liderado pelo presidente da Argentina, Javier Milei. Inclua-nos fora A ausência de países do Brics é humilhante, após Lula arruinar relações com os EUA pregando a substituição do dólar nas relações comerciais. Muy aliados Nenhum dos “parças” do Brics veio à cúpula: Xi Jiping (China), Putin (Rússia), Narendra Modi (Índia) e Matamela Ramaphosa (África do Sul). Piscadela para Trump Diplomatas suspeitam que isolando Lula na COP30, países do Brics e do Mercosul quiseram “fazer um gesto” a Donald Trump. Até tu, companheiro? Até o uruguaio Yamandú Orsi, raro esquerdista que conseguiu ser eleito no continente, também não apareceu na cúpula. O Itamaraty silencia.

Comando Vermelho tinha fuzis de 4 países; 91 armas avaliadas em R$5,4 mi, maioria falsificada e vinda da fronteira.

  O Comando Vermelho possuía seis fuzis das Forças Armadas de quatro países entre os 91 apreendidos na Operação Contenção. Dois deles são do Exército Brasileiro e outros dois são da Venezuela. Os criminosos também tinham uma arma do Peru e outra da Argentina. A Polícia Civil avaliou os 91 fuzis apreendidos em cerca de R$ 5,4 milhões. Esse tipo de armamento, no entanto, não é o único: ao todo, a polícia apreendeu 118 armas. A Coordenadoria de Fiscalização de Armas e Explosivos da Polícia Civil do Rio de Janeiro (CFAE) disse que irá analisar o armamento. As autoridades, no entanto, já adiantam que a maioria deles é do modelo FAL (Fuzil Automático Leve). Logo após a Segunda Guerra Mundial, a empresa belga FN viu a necessidade de uma arma precisa, mas ao mesmo tempo com maior cadência de tiros e maior capacidade de armazenamento de munição. Assim surgiu o FAL. Arsenal também possui fuzis falsificados Outros fuzis apreendidos possuem identificação de fabricação internacional. A polícia, no entanto, identificou que cerca de 90% deles são falsificados. A investigação ainda acredita que a maioria das armas apreendidas entrou no país pela Amazônia e pela fronteira terrestre com o Paraguai. 📸Foto: Rafael Campos/Governo do RJ

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