Outro funcionário foi transportado para o Hospital Dório Silva pelo Notaer. Corpo de Bombeiros informou que a fábrica tinha alvará de funcionamento.

Helicópter do Notaer foi mobilizado e transportou para a capital outro funcionário que saiu gravemente ferido.
Além do Notaer, o Corpo de Bombeiros informou que equipes foram acionadas para a ocorrência.
“No local, um óbito confirmado e uma pessoa gravemente feeida. O ferido foi levado pelo helicóptero do Notaer para o hospital na Serra.
A fábrica tinha alvará de funcionamento. A princípio, está legalizada. Agora é trabalho da perícia”, disse o Tenente Davi Pedroza, do Corpo de Bombeiros.
Em relato ao litoral notícia, uma moradora da localidade informou que pessoas trabalhavam sem carteira assinada, no estilo comissão por produção. Ganhavam um real por dinamite fabricada, segundo ela, tinha pessoas que fabricavam até 500 unidades do artefato por dia.
A explosão no local causou danos na vizinhança, com portas de vidro explodindo com a vibração causada pela explosão, que destruiu por completo o galpão onde funcionava a fábrica. Inicialmente, as informações davam conta de que as instalações seriam clandestinas.
Prima de Lorran, Helen Kerlle Marques da Silva contou que o jovem trabalhava na empresa havia pouco tempo e estava manuseando material explosivo quando o acidente aconteceu. Segundo ela, só haviam duas pessoas na fábrica naquele momento: ele e o colega que ficou ferido. Parentes a reconheceram por vestígios das vestimentas e dos calçados.
“A explosão foi muito forte. Ele estava manuseando o material e ele foi a vítima que morreu. Só tinham duas pessoas naquele momento lá. Estamos aguardando a perícia para fazer o recolhimento. A família reconheceu as vestimentas e os calçados dele. Familiares viram os vestígios dele”, comentou a prima de Loran.