O Ministério Público Federal apresentou denúncia contra nove pessoas por suspeita de organização criminosa e lavagem de dinheiro na Operação Coffee Break, que investiga desvio de verbas da Educação em cidades do interior paulista.

O Ministério Público Federal apresentou denúncia contra nove pessoas por suspeita de organização criminosa e lavagem de dinheiro na Operação Coffee Break, que investiga desvio de verbas da Educação em cidades do interior paulista.

A acusação pede que o TRF-3 abra novo inquérito para apurar a possível participação de Carla Ariane Trindade, ex-nora de Lula, e de Kalil Bittar, ex-sócio de Lulinha. O MPF afirma que Carla fez seis viagens a Brasília pagas por André Mariano para buscar apoio a projetos ligados ao esquema.

Kalil é apontado como recebedor de uma mesada de 210 mil reais vinda de Mariano. A defesa dele nega e diz que os valores se referem a serviços prestados. A ex-esposa dele teria intermediado depósitos no total de 60 mil reais em 2023.

O empresário André Mariano e o doleiro Abdalla Ahmad Fares estão entre os nomes que o MPF quer transformar em réus.

Eles são acusados de superfaturar livros e pagar propina por meio de operadores financeiros, doleiros e movimentação em criptomoedas. Até uma loja de vinhos teria sido usada para lavar parte do dinheiro.

A denúncia ainda solicita 24 novas apurações envolvendo outros possíveis participantes, como o lobista Magno Romero e o vice-prefeito afastado de Hortolândia, Cafu Cesar.

As defesas dos acusados alegam inocência e afirmam que apresentarão todos os esclarecimentos no processo.

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Sandro Fernandes
Jornalista e Radialista

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