PM atira e mata jovem durante abordagem por perturbação de sossego em Mato Grosso

Jovem foi abordado pela PM em ocorrência por perturbação do sossego, resistiu e foi baleado e morto por agentes. Polícia Militar abriu sindicância para apurar o caso. Um policial militar atirou e matou um jovem na madrugada deste domingo (5), durante uma abordagem em uma ocorrência por perturbação de sossego em Vera, a 486 km de Cuiabá, em Mato Grosso. Pessoas que estavam no local filmaram a ação dos policiais. Veja no vídeo acima, imagens são fortes. Segundo a PM, eles atendiam uma ocorrência de perturbação do sossego na Avenida Brasil. No local, eles abordaram um dos jovens e pediram o documento do veículo em que ele estava. Ele teria se recusado e tentado reagir à abordagem, quando a PM anunciou a prisão por desacato. Após a ordem de prisão, começou a briga entre o jovem e os PMs, conforme é possível ver no vídeo acima. É possível ver o momento em que ele levanta, pega o cassetete de um dos agentes e tenta bater no policial. Em resposta, o policial faz os disparos. Nas imagens, é possível contar ao menos seis disparos. Um dos tiros atingiu o abdômen da vítima. Depois dos primeiros tiros, o jovem, ainda de pé, tenta seguir, mas é atingido por mais disparos. De acordo com a polícia, ele morreu no local. Um dos tiros atingiu ainda o irmão da vítima, que seguia internado até a publicação desta reportagem. Em nota, a PM informou que uma investigação interna foi aberta para apurar o caso.

Líder de facção criminosa é preso pela Polícia Federal na fronteira do Brasil com o Paraguai

O criminoso era responsável por articular o fornecimento de armas e drogas a comparsas no Rio de Janeiro, segundo a PF. Policiais federais e representantes da Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai prenderam na fronteira do Brasil com o Paraguai um dos líderes de uma facção criminosa de São Paulo. O homem tinha dois mandados de prisão em aberto pelo crime de tráfico de drogas e foi localizado em Salto del Guairá. De acordo com a Polícia Federal, o criminoso ocupava a posição de liderança da facção criminosa em Canindeyú, no Paraguai, e era responsável por articular o fornecimento de armas e drogas a comparsas no Rio de Janeiro. A atuação dele, segundo a PF, era focada na fronteira do Paraguai com os estados do Paraná e Mato Grosso do Sul. A ação ocorreu durante a quarta fase da Operação Fronteira Segura, ação de cooperação policial internacional que tem por objetivo desarticular o tráfico de drogas e armas na fronteira entre os dois países. “Um dos pilares da cooperação policial internacional entre Brasil e Paraguai, o constante monitoramento, identificação e detenção de lideranças de facções criminosas atuantes na região de fronteira tem sido fundamental para o sistema de segurança pública de ambos os países”, detalhou a Polícia Federal. O criminoso foi entregue à Polícia Federal em Guaíra, no Paraná, e encaminhado ao sistema prisional, onde ficará à disposição da Justiça brasileira.

Frio extremo: EUA podem sofrer com mínima recorde de -79° Celsius

A massa de ar frio vem desde a última sexta-feira (3/2) impulsionada do Ártico e tem a região Nordeste do País. Na última sexta-feira (3/2), a região nordeste dos EUA tem sofrido com a vinda de uma frente fria intensa com temperatura que ainda pode chegar a -79° Celsius. Segundo os meteorologistas, a origem do fenômeno vem sendo empurrada por fortes correntes de ar do Ártico canadense. De acordo com um comunicado do Serviço Nacional de Meteorologia dos EUA (NWS) , a massa de ar gelado manteria as temperaturas classificadas pelas autoridades locais como preocupantes e “extremamente perigosas” até sábado, causadas pela frente fria de curta duração. Entre as regiões que estariam sendo castigadas pelas baixas temperaturas estão o Monte Washington, em New Hampshire, onde o vento frio pode chegar a essa mínima recorde. Nas cidades de Boston e Worcester, escolas foram fechadas na sexta-feira. A decisão do fechamento teria partido da prefeita de Boston, Michelle Wu , que declarou estado de emergência até o próximo domingo sob o risco de crianças e adolescentes ao saírem de suas casas para a escola correrem o risco de pegar uma hipotermia nos pontos de ônibus. Para driblar o frio intenso, a gestora municipal decidiu abrir centros de aquecimento para ajudar os mais de 650 mil residentes da cidade. Na sexta-feira, a temperatura em Boston estava cerca -6°C , com temperaturas que devem cair ao longo do dia e atingir -19°C à meia-noite enquanto que no município de Worcester, Massachusetts, 64 km a oeste, os climas devem cair para -25° C antes de começarem a aumentar no sábado.

Marinha afunda porta-aviões com substâncias tóxicas após 6 meses de indefinição

Ambientalistas criticaram a ação ocorrida a 350 quilômetros da costa brasileira, em área com 5 mil metros de profundidade. Sob críticas de ambientalistas, o porta-aviões São Paulo foi afundado pela Marinha no fim da tarde sexta (3) mesmo com uma oferta de R$ 30 milhões de um grupo saudita pela embarcação e após aval da Justiça. O naufrágio ocorreu a 350 quilômetros da costa brasileira, em área com profundidade de 5.000 metros. Imagem capturada por satélites e divulgada pela ONG Greenpeace nesta sexta mostrava a embarcação a essa mesma distância da costa de Pernambuco, quase numa linha reta a partir de Recife. A embarcação possui quase dez toneladas de amianto, e seu afundamento foi alvo de discussões entre os ministros José Múcio Monteiro (Defesa) e Marina Silva (Meio Ambiente), que acabou derrotada. “O procedimento foi conduzido com as necessárias competência técnica e segurança pela Marinha do Brasil, a fim de evitar prejuízos de ordem logística, operacional, ambiental e econômica ao Estado brasileiro”, disse a Marinha, em nota. A operação ocorreu após, ainda nesta sexta, o Tribunal Regional Federal da 5ª Região havia negado recurso do Ministério Público Federal e manteve a decisão da primeira instância da Justiça Federal em Pernambuco que indeferiu pedido para impedir que o casco do porta-aviões São Paulo fosse descartados em águas brasileiras. Adecisão da Marinha provocou reações por causa da contaminação gerada a partir do afundamento. Além da quantidade amianto remanescente na embarcação em partes estruturais, que não puderam ser retiradas, consultores estimam que haja cerca de 200 toneladas de PCBs (sigla em inglês para bifenilas policloradas), compostos usados como fluidos em cabos e outros componentes. Segundo o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais e Renováveis), alguns dos impactos previstos são distúrbios na capacidade filtrante e dificuldade de crescimento em organismos aquáticos e liberação de gases CFCs e HCFCs (que degradam a camada de ozônio e atuam no aquecimento do planeta). Além disso, o impacto físico sobre o fundo do mar provocaria a morte de espécies, a deterioração de ecossistemas e a carcaça poderia atrair espécies invasoras. A Marinha decidiu descartar o casco na costa brasileira mesmo após um grupo saudita oferecer R$ 30 milhões pelo equipamento. A proposta foi feita na última segunda-feira (30), após a Folha de S.Paulo revelar que a Marinha planejava afundar a embarcação diante do avançado grau de degradação do antigo aeródromo. O porta-aviões foi vendido em 2021 pela Marinha a um estaleiro turco especializado em desmanche de navios. O veículo deixou o Brasil no dia 4 de agosto do ano passado, em viagem que gerou protestos pelo mundo e foi monitorada em tempo real pelo Greenpeace. A Marinha diz que, após a decisão de desmobilizar o porta-aviões, optou pela venda do casco para “desmanche verde”, um processo de reciclagem segura para o qual o estaleiro turco Sök é credenciado e certificado. Mas, diante de denúncias sobre a exportação ilegal de amianto, o governo turco revogou autorização para entrada da embarcação no dia 26 de agosto, quando o navio se aproximava do Estreito de Gilbraltar, em viagem feita com o auxílio de um rebocador. Análises feitas pela ONG Shipbreaking Platform em um porta-aviões gêmeo ao São Paulo identificou 760 toneladas de amianto na embarcação. Diante disso, a organização passou a questionar se, de fato, o casco enviado pelo Brasil teria as 10 toneladas da substância tóxica como previsto no inventário. O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis) suspendeu a licença de exportação e determinou o retorno do navio ao Brasil. O porta-aviões, no entanto, foi impedido por decisões judiciais de atracar no Rio de Janeiro e em Pernambuco, e estava fundeado cerca de 46 quilômetros em frente ao litoral pernambucano, sob protestos da agente marítima MSK, parceira do estaleiro turco Sök Denizcilik and Ticaret na compra. Desde então, foi afastado e rebocado por duas embarcações da Marinha,  a fragata União e o navio de apoio marítimo Purus, e navegava pela região.

Moraes toma dura decisão contra veículos da grande mídia, mas em seguida tem recuo estratégico

O ministro Alexandre de Moraes abriu investigação contra o senador Marcos do Val, nesta sexta-feira (3) Na decisão, ele determina que as emissoras CNN Brasil e GloboNews e a revista Veja entreguem o conteúdo completo gravado das entrevistas que fizeram com o parlamentar capixaba. No conteúdo original da decisão, Moraes previa multa diária de 100 mil reais para coagir os três veículos da grande mídia a entregarem, em até cinco dias, os registros de entrevistas com Do Val sobre a denúncia, na íntegra. Porém, minutos depois, a multa foi retirada, permanecendo a determinação de que os veículos citados deveriam apenas encaminhar as entrevistas “já publicizadas” com o senador. A decisão de Moraes fere a Constituição, dai, talvez, o recuo estratégico. Os veículos de jornalismo e os jornalistas, estão protegidos pela Lei maior, em seu artigo 5º, inciso 14: “Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: Inciso XIV – e assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional”. Por causa desse dispositivo constitucional, mesmo entrevistas gravadas por um jornalista podem não ser divulgadas de maneira integral porque durante a conversa o entrevistado pode pedir para que algum trecho não seja publicado. Isso está protegido pela Constituição e tem sido tradição de tribunais seguirem essa norma em todas as Instâncias. A decisão do ministro Alexandre de Moraes não considera esse aspecto constitucional a respeito do sigilo da fonte. O fato é que, mais uma vez, o Brasil se vê diante de uma afronta à liberdade.

Aras se manifesta a favor de retirar “mãe” e “pai” de documentos PGR se manifestou em ação que tramita no Supremo Tribunal Federal.

Aras se manifesta a favor de retirar “mãe” e Em um país de maioria cristã e conservadora, a queda moral do Brasil parece que só se agrava, a medida em que pautas progressistas vão sendo retomadas com força total, incluindo ataques contra à família. Na semana passada, o procurador-geral da República, Augusto Aras, deu um parecer favorável a uma alteração em formulários, registros e documentos públicos no Brasil que atende a demandas de grupos LGBT. Entre as mudanças propostas, estão a possibilidade de trocar os títulos de “mãe” e “pai” por “filiação 1” e “filiação 2”. O que antes era apontado pela esquerda como teoria da conspiração, passa a se desenhar claramente na agenda LGBT. A decisão do PGR foi dada no âmbito da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 899, ajuizada pela Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT) no Supremo Tribunal Federal (STF). O relator da ADPF é o ministro Gilmar Mendes, que ainda não marcou data para o julgamento no calendário da Corte. O processo está no STF desde novembro de 2021. De acordo com o documento, a ABGLT pede que formulários e bancos de dados públicos “respeitem a identidade de gênero dos genitores, contemplando a possibilidade de dupla parentalidade por pessoas do mesmo gênero”. Além disso, pedem que seja declarado inconstitucional qualquer tipo de registro que não contemple essa exigência, sob argumentação de que os órgãos públicos deixem de exigir as expressões “pai” e “mãe” nos campos destinados à informação sobre filiação para não causar constrangimento. Ao se manifestar, Aras escreveu que “famílias homotransparentais hão de receber a mesma proteção jurídica conferida às configurações familiares heteronormativas, inclusive com designação adequada de gênero em documentos e formulários oficiais”. “O reconhecimento jurídico de diferentes conformações familiares é medida que promove a dignidade humana”, observa o PGR.

Tarifa Pix cobrada para transferências

Banco do Brasil: 0,99% do valor da transação, com tarifa mínima de R$ 1 e máxima de R$ 10. Bradesco: 1,40% do valor por transação, sendo que o valor mínimo é de R$ 0,90 e o valor máximo é de R$ 9,00. Itaú: 1,45% do valor da transação, com tarifa mínima de R$ 1,75 e máxima de R$ 9,60 Santander – 1% do valor da transação, com tarifa mínima de R$ 0,50 e máxima de R$ 10. Transfeera: R$ 0,85 e R$ 0,30, a depender da quantidade de pagamentos. Tarifa Pix cobrada para recebimento Bradesco: cobra 1,40% do valor por transação, sendo que o valor mínimo é de R$ 1,65 e o valor máximo é de R$ 145,00. Banco do Brasil – QR Code: 0,99% do valor da transação, com tarifa máxima de R$ 140. Itaú: até 1,45% do valor da transação, com tarifa mínima de R$ 1 e máxima de R$ 150. Santander – QR Code estático ou dinâmico: R$ 6,54; QR Code via checkout: 1,4% do valor transação, com tarifa mínima de R$ 0,95. Transfeera: R$ 0,85 e R$ 0,30, a depender da quantidade de pagamentos. https://g1.globo.com/economia/pix/noticia/2023/01/02/pix-novas-regras-do-servico-passam-a-valer-a-partir-desta-segunda-veja-o-que-muda.ghtml

Narcovacas’: a nova estratégia dos traficantes

Marinha da Espanha apreendeu grande quantidade de cocaína em um navio em meio a quase 1,7 mil animais. A Marinha da Espanha apreendeu 4,5 toneladas de cocaína que estavam em meio a mais de 1,7 mil animais. O caso foi registrado no sábado 28, em um navio que saiu da Colômbia com destino ao Líbano, porém, a embarcação foi abordada na Europa. O caso chamou a atenção da imprensa do continente que batizou como “narcovacas”. A história revela um novo método de carga e descarga de drogas em alto-mar. Já para a Espanha, o caso escancara a forma como “organizações criminosas se reinventam na hora de transportar drogas da América Latina para a Espanha utilizando gado vivo para dificultar o seu controle e localização”. Segundo a Marinha colombiana, o embarque era conhecido desde o início de janeiro, quase um mês antes de o navio ser detido nas Ilhas Canárias, na Espanha. No início do ano, as autoridades marítimas receberam informações sobre um possível navio de gado saindo de Cartagena, na Colômbia, carregado de drogas com destino ao Líbano e realizaram um processo de vigilância. Conforme as autoridades, o navio saiu do país latino apenas com os animais e sem as vacas. “Conseguimos verificar que a contaminação não ocorreu na Colômbia”, disse o vice-almirante Hernando Mattos Dager em entrevista ao jornal El País. A Marinha informou que alertou diversos países sobre a rota do navio e a possibilidade de escala para embarca da droga. Segundo o vice-almirante, a cocaína foi introduzida nas Antilhas. A Frontera Vacana, a empresa proprietária do gado, informou que não tinha conhecimento sobre o carregamento clandestino e que o crime foi cometido em Barbados. “Nas áreas comuns do navio, foi encontrado um silo de forragem e a presença de um número indeterminado de fardos do tipo comumente utilizado para o tráfico de cocaína”, explicou a Polícia Nacional Espanhola. Ao todo, 28 pessoas de diferentes nacionalidades foram presas na embarcação. O navio, como outros recentemente interceptados na Espanha com cocaína, portava a bandeira de Togo. Para autoridades de segurança pública da Colômbia e da Espanha, a apreensão no navio-cargueiro mostra a complexidade de se combater o tráfico internacional, uma vez que os navios responsáveis pelo transporte das maiores quantidades de entorpecentes muitas vezes não são abastecidos nos portos em que iniciam seus trajetos ― ou, em certos casos, a droga não chega com a embarcação no destino final.

Homem ateia fogo no próprio corpo em ato contra Moraes em Brasília. GRITOU: MORTE AO XANDÃO!

Segundo testemunhas, o homem tem 58 anos, é natural da cidade de Botucatu, no interior de São Paulo, e chegou a proferir gritos contra o ministro Alexandre de Moraes, em que dizia “morte ao Xandão”. A Polícia Militar do Distrito Federal informou que, em 31 de janeiro, um homem ateou fogo no próprio corpo como forma de protesto no gramado central da Esplanada dos Ministérios, em frente à Igreja Catedral Metropolitana, em Brasília. A corporação diz ter encontrado panfletos de cunho político com fotos do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, e do ditador nazista Adolf Hitler, com os dizeres “perdeu, mané”. Segundo a PMDF, testemunhas que passavam no local prestaram os primeiros socorros, apagaram as chamas e acionaram o serviço de emergência. Elas teriam relatado que o homem havia dito que atearia fogo em forma de protesto. A corporação diz ter sido acionada às 16h30. A vítima foi encaminhada pela ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, o SAMU, até o hospital da Asa Norte. Não há confirmação sobre o estado de saúde do homem.

Pelo jeito não teremos picanha… E nem a ‘cervejinha’

Em 6 de agosto 2015 foi lançado um livro chamado Sonho Grande que narrava a trajetória de sucesso do bilionário Jorge Paulo Lemann e seus dois principais sócios: Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira. O livro, escrito pela jornalista Cristiane Correa se tornou best-seller rapidamente e foi adotado por escolas de Administração e Economia em todo país. Agora Lemann que é o sócio referência das combalidas Americanas, começa a dar pesadelos na indústria de bebidas (mundial). A Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil) apontou um rombo de R$ 30 bilhões na Ambev, outra empresa sob o guarda-chuva de Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, sócios da 3G Capital. Ambev e sua controladora Inbev mantém quase que o monopólio global de cervejas (e outras bebidas) no ocidente, veja algumas das marcas mais conhecidas de propriedade de Jorge Paulo Lemann e seus sócios: Brahma, Antártica, Skoll, Original, Caracu, Serra Malte e Bohemia só para citar algumas marcas brasileiras. O grupo também possui marcas globais como a Budweiser dos Estados Unidos, Corona do México, a alemã Becks e a belga Stella Artois. Um tremor na Ambev causaria um terremoto no mercado mundial de cervejas. O diretor-geral da CervBrasil, Paulo Patroni, , afirmou à Veja que os relatórios de fiscalização da Receita Federal apontam “bilhões e bilhões de ilícitos tributários” pelo menos desde 2017. Os balanços da Ambev, no entanto, não registram o montante. A confusão é tanta que até a empresa de auditoria está sendo investigada. A atuação da auditoria externa responsável por garantir a lisura da demonstração de resultados não passou despercebida, na esteira da “bomba” contábil de R$ 20 bilhões no balanço da Americanas (AMER3). No caso da varejista, foi a PwC que auditou os últimos balanços da empresa, em substituição à KPMG, que saiu da função em outubro 2019. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e conselhos de classe vão investigar não apenas a empresa PwC mas especificamente os profissionais que atuaram com as contas da Americanas. Um deles, inclusive já se manifestou. O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) informou na quinta-feira (12) que a instauração de um processo administrativo ético-disciplinar para apurar “a conduta dos profissionais da contabilidade envolvidos no caso”. Parece que J. P. Lemann fez o “L” e sonhou alto demais…

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