O cerco internacional está se fechando contra os ministros do Supremo Tribunal Federal — e, desta vez, pode não haver rota de fuga.
Após articulações discretas em Washington, os ministros da mais alta corte do Brasil podem se tornar alvos diretos da Lei Magnitsky, legislação dos Estados Unidos voltada para punir abusos de direitos humanos e corrupção institucionalizada. Mas o verdadeiro golpe não vem só dos americanos.
Graças a acordos e diretrizes jurídicas conjuntas, as sanções aplicadas pelos EUA são frequentemente replicadas de forma quase automática pela União Europeia, Reino Unido, Canadá e Austrália. Ou seja: qualquer ministro sancionado pelos americanos enfrentará um efeito dominó devastador em praticamente todo o mundo ocidental.
As consequências são brutais. Perda de vistos para toda a União Europeia e área Schengen, bloqueio de contas bancárias em paraísos fiscais europeus, impossibilidade de viajar, investir ou residir em dezenas de países democráticos. E isso inclui os destinos prediletos da elite brasileira: vinhedos na França, mansões na Itália, contas discretas na Suíça.
O sonho dos filhos de estudar fora? Cancelado. O apartamento em Lisboa? Congelado. O passaporte diplomático? Inútil.
E não se trata apenas de desconforto pessoal. É um colapso institucional com repercussões globais. A credibilidade do Judiciário brasileiro está por um fio — e o Ocidente parece pronto para cortá-lo. Depois de anos posando como “defensores da democracia” em eventos internacionais, os ministros agora enfrentam o risco de entrar para a mesma lista de oligarcas e ditadores sancionados por violações graves.
E a bomba não para por aí. Há informações de que os Estados Unidos avaliam impor tarifas de até 100% sobre produtos brasileiros já na próxima semana. Se confirmada, essa medida atingirá diretamente o setor agrícola e exportador — que depende fortemente do mercado americano.
A Europa, por sua vez, já estuda elaborar sua própria lista negra, reforçando o cerco diplomático e econômico. O momento não poderia ser pior. Com o país em crise institucional, sanções internacionais podem empurrar o Brasil para o isolamento diplomático mais profundo de sua história recente.
E o recado está claro: quem brinca de ditadura, uma hora paga a conta.