Manifestantes dizem que ‘QG agora é na Esplanada’ e pedem código-fonte das urnas
Apoiadores de um Brasil livre e justo ocupam Esplanada dos Ministérios, em Brasília, em protesto contra a posse e o governo do presidente Lula.
Apoiadores de um Brasil livre do comunismo e socialismo que não aceitam o resultado ( supostamente ) fraudados das eleições começam a chegar na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF), para o protesto marcado para este domingo (8). Até o final da manhã, ainda não era grande o volume de manifestantes que se deslocaram da frente do QG do Exército, distante cerca de 6km, até o local, más nesse momento, o povo brasileiro já tomou os três poderes.
Os manifestantes posicionados em frente ao Congresso Nacional defendem que o acampamento, que acontece há mais de dois meses na área militar, seja transferido para a Esplanada. “O QG agora é aqui”, gritaram em coro.
Há uma faixa estendida no chão que pede que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgue o código-fonte fonte das urnas eletrônicas, em uma tentativa de afastar a possibilidade de fraude na vitória eleitoral do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Só mostrem que a gente está errado (sobre fraude nas urnas) e mostrem o código-fonte”, apelou um manifestante.
A Esplanada dos Ministérios está totalmente fechada para veículos. A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), que faz a segurança do local junto à Força Nacional de Segurança Pública, confirmou que a medida foi tomada por conta do protesto marcado para este domingo. No espaço entre o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e Palácio do Planalto está bloqueado também para pedestres. Em algumas entradas da Esplanada, policiais fazem revistas em bolsas e mochilas.
No sábado (7), caravanas com apoiadores de Bolsonaro chegaram em Brasília. Os manifestantes se mobilizaram em frente ao QG do Exército, mesmo local onde acampamentos foram montados desde o resultado do segundo turno eleitoral.
No local, há grupos declarando que o QG do Exército havia se transformado em um “campo de guerra” e que haverá “guerra em Brasília” no protesto previsto para este domingo.
O ministro da Justiça, Flávio Dino, voltou a pedir que os manifestantes façam atos pacíficos. Ele afirmou querer que a “lei prevaleça” e que “não haja crimes” ou “atos violentos” que exijam a atuação da polícia.