Em 13 de dezembro de 2003, forças militares americanas capturaram Saddam Hussein, ex-ditador do Iraque, perto de Tikrit.
Escondido em um bunker subterrâneo, próximo à cidade de Al-Daur, a cerca de 15 km ao sul de Tikrit, sua cidade natal, no norte do Iraque. Ele foi encontrado desgrenhado e abatido. Saddam Hussein não ofereceu resistência e foi retirado do esconderijo sem que nenhum tiro fosse disparado.
A Operação Aurora Vermelha, executada pela 4ª Divisão de Infantaria, pôs fim à sua fuga de meses após a invasão liderada pelos EUA.
A captura de Saddam marcou um momento crucial na Guerra do Iraque, simbolizando o colapso de seu regime. Após sua prisão, ele foi detido, interrogado e posteriormente julgado por um tribunal iraquiano. Condenado por crimes contra a humanidade, foi executado em 2006, gerando um debate global.
Foi o presidente do Iraque (1979–2003), cujo governo brutal foi marcado por guerras dispendiosas e malsucedidas contra países vizinhos.
Saddam Hussein foi um líder autoritário e tirânico. Durante seu regime, cometeu inúmeras atrocidades, incluindo o uso de armas químicas contra curdos e iranianos, a invasão do Kuwait, a repressão brutal de dissidentes e minorias, e a execução de milhares de iraquianos.
Sentença de morte
Saddam Hussein morreu enforcado em dezembro de 2006, aos 69 anos. Vestido de preto, o ex-presidente teve seus últimos momentos de vida gravados e posteriormente publicados na internet. De acordo com Muafak al-Rubaie, que testemunhou o momento, Hussein não teria apresentado “qualquer sinal de medo”.
Na época, a sentença foi criticada por organizações não governamentais. Em comunicado, a Human Rights Watch escreveu que a execução de Hussein, “após um julgamento profundamente falho”, representava um retrocesso no que diz respeito ao respeito pelos direitos humanos e ao estado de direito no Iraque.