Dominique Metzger, jornalista argentina que está no Catar cobrindo a Copa do Mundo, passou por um momento um tanto quanto revoltando e ao mesmo tempo inusitada. Além de sofrer um furto no decorrer de uma transmissão ao vivo, a repórter teve a opção de “escolher” a punição do criminoso.
Nas redes sociais, Dominique relatou como se deu o furto.
“Bem, experiência do Catar: minha carteira acabou de ser roubada quando estávamos fazendo a transmissão ao vivo. Estou na delegacia de polícia e me mandaram aqui fazer queixa porque garantem que está tudo sob vigilância e que vão encontrar a carteira que tinha os meus documentos, dinheiro, cartões, que obviamente é o que mais me preocupa”, contou ela.
Segundo a profissional, ela percebeu que foi assaltada quando precisou pegar a carteira do bolso da calça para comprar uma garrafa de água, após fazer uma entrada ao vivo.
Ademais, a jornalista ainda relatou que foi levada a uma delegacia local, em uma parte exclusiva para mulheres. Ao preencher o boletim de ocorrência, ela foi questionada sobre qual punição preferia que fosse aplicada ao ladrão, além de receber garantias de que ele seria encontrado.
“Teve um momento em que me pediam para escrever o meu depoimento, e aí veio a parte mais complexa, porque me perguntaram: “O que quer que a Justiça faça com isto? Porque vamos encontrá-lo, há câmeras de alta definição em todos os lugares”. E eu pensei ter entendido mal a tradução, mas não: ficaram me perguntando que pena eu queria para o ladrão, se eu queria que ele fosse condenado a cinco anos de prisão, se eu queria que ele fosse deportado”, contou ela.