Governo Federal arrecada mais de R$ 17 milhões com leilões de bens do tráfico em setembro.

O valor registrado é a maior arrecadação mensal de 2022 por meio dos certames da Senad. Setembro registrou R$ 17,3 milhões em arrecadação com os leilões promovidos pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativos do Ministério da Justiça e Segurança Pública (Senad/MJSP). O valor é a maior arrecadação mensal deste ano. Foram 403 bens arrematados em 39 leilões, que ocorreram em nove estados e no Distrito Federal neste mês. Detalhes: https://www.gov.br/mj/pt-br/assuntos/noticias/mjsp-arrecada-mais-de-r-17-milhoes-com-leiloes-em-setembro

PF investiga fraude milionária no ramo de shows e eventos e cumpre sete mandados de prisão

Cerca de 50 policiais cumprem 18 mandados de busca e apreensão nas cidades de Manaus (AM), Boa Vista (RR), Belém (PA) e Natal (RN) A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (14) a Operação Fair Play, com o objetivo de reprimir “crimes contra o sistema financeiro nacional, contra a economia popular, lavagem de dinheiro e organização criminosa”. Segundo os investigadores, as ações de hoje dão sequência a apurações que vêm sendo feitas desde 2021 e que ainda persistem, contra um grupo empresarial do ramo de investimentos financeiros ligado à promoção de eventos, em especial shows. Cerca de 50 policiais federais participam da operação para o cumprimento de sete mandados de prisão temporária e 18 ordens judiciais de busca e apreensão nas cidades de Manaus (AM), Boa Vista (RR), Belém (PA) e Natal (RN). “Além dos mandados, foi determinado o bloqueio de bens e valores das pessoas físicas e jurídicas investigadas, tal como o sequestro de bens móveis e imóveis que, eventualmente, estejam em sua posse”, informou a PF. EVENTOS: De acordo com a apuração, a empresa investigada está ligada a um grupo empresarial que atua nos mais diversos segmentos comerciais relacionados à promoção de eventos como shows com atrações nacionais na cidade de Manaus, campeonatos de pescaria, patrocínio de equipe de e-sports, até a compra e venda de automóveis. Para ter sucesso nessa empreitada, os suspeitos adotaram como estratégia atrair principalmente servidores públicos e aposentados. “Em um período de 2 anos, o grupo empresarial investigado movimentou, aproximadamente, R$ 156 milhões. Os sócios e representantes, por sua vez, apresentaram evolução patrimonial meteórica, enquanto ostentavam um alto padrão de vida em redes sociais, residindo em condomínios de luxo, realizando viagens nacionais e internacionais e adquirindo veículos e embarcações também de luxo”, detalhou a PF. Segundo a PF, estão sendo apuradas práticas criminosas que vão desde crimes contra o sistema financeiro e a economia popular, até lavagem de dinheiro e organização criminosa. Se somadas, as penas podem ultrapassam 30 anos de prisão.

Polícia Federal abre investigação sobre institutos de pesquisa

nquérito para apurar eventuais crimes foi determinado pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres. A Polícia Federal instaurou nesta quinta-feira (13) um inquérito para investigar eventuais crimes cometidos por institutos de pesquisa que erraram resultados do primeiro turno das eleições. A investigação é uma determinação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres. Ele comunicou a PF sobre a necessidade de um inquérito após receber uma representação do PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, que contestou o levantamento de empresas que fizeram um prognóstico errado das intenções de voto para o chefe do Executivo. “Resultados muito discrepantes, números que destoaram muito da realidade, do resultado final da eleição. É uma dúvida que a população brasileira tem. Tem sido muito questionado a metodologia dos institutos de pesquisa. Então, por precaução e até para apurar se houve alguma conduta criminosa nesse resultado por parte de alguma dessas empresas, nós determinamos a instalação do inquérito pela Polícia Federal”, afirmou Torres, em entrevista à Record TV. As previsões dos principais institutos que fazem levantamentos sobre a preferência do eleitorado do país não se confirmaram. Datafolha e Ipec davam menos de 40% dos votos para Bolsonaro e apontaram a possibilidade de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ganhar sem a necessidade de segundo turno, mas ambos erraram. Antes do primeiro turno, o Ipec fez sete pesquisas de intenção de voto ao Palácio do Planalto. Considerando os votos válidos, o petista oscilou de 52% para 51%. Levando em conta a margem de erro de 2 pontos percentuais estabelecida pelo instituto, o Ipec se aproximou do resultado divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que registrou 48% dos votos para Lula. No entanto, a empresa não chegou nem perto do total de votos obtidos por Bolsonaro. O presidente teve 43%, segundo o TSE. Nos sete levantamentos do Ipec, contudo, o chefe do Executivo começou e terminou com 37% dos votos válidos. Com o Datafolha, não foi diferente. Em seis pesquisas feitas desde agosto, Lula iniciou com 51% dos votos válidos e terminou com 50%. Bolsonaro, por sua vez, tinha 35% na primeira amostra e 36% na última. CADE: Nesta quinta-feira, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) também abriu inquérito interno para investigar os institutos de pesquisa. O órgão vai analisar se os resultados apresentados sobre intenções de voto para presidente da República no primeiro turno das eleições podem ter sido adulterados para gerar impactos no mercado. De acordo com representação feita no conselho, ocorreram erros na apresentação dos resultados, tendo em vista a discrepância do que apontavam as pesquisas eleitorais e o resultado das urnas. “Os erros foram evidenciados pelos resultados das urnas apuradas, quando se constatou que as pesquisas de diferentes institutos de pesquisa, tais como o Datafolha, Ipec, Ipespe, entre outros, erraram, para além das margens de erro, nas pontuações em relação a alguns dos candidatos”, diz o Cade.

Ciro afirma que só apoiaria o PT ‘em outra encarnação’ durante carreata no Ceará

Candidato deu declaração durante carreata em Fortaleza, no Ceará. O candidato à presidência pelo PDT, Ciro Gomes, descartou apoiar o PT num eventual segundo turno ao dizer que só o faria “outra encarnação”. A declaração do presidenciável foi dada durante uma carreata em Fortaleza, no Ceará, feita em conjunto com o candidato pedetista ao governo cearense, Roberto Cláudio. Na agenda eleitoral, às vésperas do primeiro turno, Ciro foi questionado sobre sua avalição sobre a relação entre seu partido e o PT no estado, seu berço eleitoral. As duas siglas romperam uma aliança de quase 20 anos após o PDT decidir lançar Roberto Cláudio como candidato ao governo estadual, e não a atual governadora Izolda Cela (sem partido), defendida pelos petistas. — Se o PT quiser nos apoiar, apoiar o Roberto Cláudio, nós aceitaremos. Mas eu apoiar o PT, só na outra encarnação — disse Ciro, sem se aprofundar no assunto. — Se eu for para o segundo turno contra Bolsonaro? Claro que eu aceito [o apoio de Lula]. O contrário não há mais caminho — disse Ciro na época. Ciro está estagnado nas pesquisas eleitorais, com 6% das intenções de voto, e tem mais de 20 pontos percentuais que o distanciam dos primeiros colocados nas sondagens, Lula e Bolsonaro. Há uma especulação de qual será posição que o pedetista deverá adotar em um eventual segundo turno entre o petista e o bolsonarista — se ficará neutro ou apoiará, mesmo que criticamente, o ex-presidente. Entre os aliados, a primeira opção é vista como a mais provável. O pedetista passa os últimos dias antes do primeiro turno no Ceará, seu berço eleitoral. Ao longo da campanha, Ciro evitou visitar o estado após o racha do PDT com o PT, o que distanciou o presidenciável dos próprios irmãos. Na noite de quinta-feira, Ciro participou de uma carreata em Sobral, terra de sua família, sem a presença dos irmãos Ivo Gomes, prefeito da cidade, e Cid Gomes, senador.

Moraes se reúne com chefes das polícias civis para discutir segurança nas eleições

Encontro ocorre em formato parecido com o realizado em agosto, que envolveu comandantes-gerais das polícias militares.. O ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), reúne-se na tarde desta terça-feira (20), em Brasília, com chefes e representantes das polícias civis dos estados e do Distrito Federal. De acordo com informações obtidas pelo R7 junto a fontes na corte, o tema é a segurança das eleições deste ano. O encontro ocorre na sede do TSE. O foco é discutir como aprimorar as investigações sobre crimes que envolvem o cenário eleitoral, além de organizar um esquema de segurança para evitar crimes durante os dias de votação do primeiro (2 de outubro) e do segundo turno (30 de outubro). Alguns acordos podem ser firmados durante a reunião. Em agosto, Moraes realizou uma reunião parecida com representantes do Conselho Nacional de Comandantes Gerais (CNCG), que representam as PMs. Na ocasião, ficou estabelecida a criação de um núcleo de inteligência para monitorar e combater atos de violência nos estados relacionados ao pleito — inclusive coibir ações antidemocráticas e atos de indisciplina de policiais militares. O núcleo é composto de três indicados pelo TSE e três representantes do conselho dos comandantes. Além da violência física e armada, a Justiça Eleitoral tem como foco o combate às fake news, que exigem elevado grau de investigação para que se chegue até os autores.

ABSURDO: PT USA LIMINAR E PREJUDICA O PLANTIO DA SOJA.

Recentemente, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, chamou o agronegócio do país de fascista e, além de culpar o setor pelos preços dos alimentos! Uma liminar concedida em razão de uma ação movida pelo PT restringiu o período de plantio da soja em Mato Grosso (MT). Com a decisão, o intervalo de semeadura vai de 16 de setembro a 31 de dezembro 2022, ou seja, a medida contraria a portaria do Ministério da Agricultura (Mapa) que estabelece o prazo até 3 fevereiro de 2023 para os produtores do grãos no Estado. A decisão ocorreu em razão da mudança de voto da desembargadora Maria Helena Gargaglione Póvoas, na quinta-feira 8. Anteriormente, ela havia negado o pedido de liminar. Com a decisão, fica suspensa — em solo-mato-grossense — norma do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que definia um novo período para o plantio do grão. O episódio é mais um na relação dos produtores rurais com o PT. Recentemente, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato da legenda, chamou o agronegócio do país de fascista. Mudança no entendimento O caso foi analisado pelo Órgão Especial do TJMT a partir de mudança de entendimento da presidente do tribunal, a desembargadora Maria Helena Póvoas. Anteriormente, ela havia negado o pedido de liminar para suspender o que seria o calendário estendido para a semeadura da soja em Mato Grosso. Na sessão desta quinta, contudo, ela, que é a relatora do processo, votou pela concessão da liminar para a volta do calendário original. Para a alteração, a desembargadora alegou que a sua decisão anterior havia sido registrada antes da edição da portaria do Mapa. “Diante da proximidade de seu início [período da semeadura para a próxima safra], entendo, neste momento, pelo revigoramento periculum in mora a autorizar a suspensão cautelar (…) de modo a fazer prevalecer o calendário da semeadura prevista de 16 de setembro a 31 de dezembro”, afirmou a magistrada ao apresentar o seu novo voto e indicando ter como base parecer conjunto do Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de Mato Grosso (Sedec) e do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea). A partir do novo entendimento da presidente do TJMT, outros quatro desembargadores concordaram em mudar seus votos e, assim, também passaram a concordar com a concessão da liminar: Marcos Machado, Nilza Maria Pôssas de Carvalho, Orlando de Almeida Perri e Juvenal Pereira da Silva. Oito desembargadores do tribunal já haviam votado favoravelmente ao restabelecimento do calendário anterior: Rubens de Oliveira Santos Filho, Carlos Alberto Alves da Rocha, Clarice Claudino da Silva, Maria Aparecida Ribeiro, José Zuquim Nogueira, Paulo da Cunha, Sebastião de Moraes Filho e Rui Ramos Ribeiro. Dessa forma, o julgamento acabou em 13 a zero, em favor da liminar para que o período da semeadura da soja em Mato Grosso para a safra 2022/2023 seja de 16 de setembro a 31 de dezembro.

Polícia pede quebra de sigilo de envolvidos em transferências de ganhador da Mega-Sena morto

Conta que recebeu Pix de R$ 18 mil e conta de empresa para onde criminosos tentaram mandar R$ 3 milhões são investigadas. A Polícia de São Paulo pediu a quebra de sigilo de pessoas e de uma empresa envolvidas em transferências realizadas — ou tentadas — na conta do ganhador da Mega-Sena assassinado na quarta-feira (14) em Hortolândia (SP), Jonas Lucas Alves Dias. Ele havia sido sequestrado na terça, e, até ser abandonado ferido em uma estrada, foram realizados saques no valor de R$ 2.000, um Pix de R$ 18,6 mil e uma tentativa de transferência de R$ 3 milhões para a conta de uma empresa, que acabou impedida pela gerente do banco. A delegada que investiga o caso, Juliana Ricci, afirmou nesta sexta (16) em entrevista coletiva que as quebras de sigilo envolvem o destinatário do Pix e a empresa que receberia a transferência milionária. Uma das intenções é descobrir mais dados sobre os proprietários da empresa, que tem sede em Indaiatuba, na região de Campinas — assim como em Hortolândia —, e se os donos teriam participação no crime. Os nomes dos titulares das contas não foram relevados. Juliana Ricci disse, no entanto, haver uma suspeita forte em relação a essa empresa. Outro ponto investigado é em relação a um pedido de empréstimo feito por um conhecido e que teria sido negado. Novos depoimentos serão ouvidos nas próximas horas no intuito de esclarecer o caso. Jonas Lucas ganhou cerca de R$ 47 milhões em um sorteio da Mega-Sena em 2020. Ele levava uma vida simples e não escondia de pessoas na cidade que tinha recebido a bolada. VELÓRIO: O corpo de Jonas Lucas Alves Dias foi velado nesta sexta-feira em Hortolândia sob um esquema de segurança. Os parentes fecharam o crematório da cidade com uma faixa, contrataram profissionais para ficar na entrada e distribuíram pulseiras azuis para identificar as pessoas autorizadas a acompanhar a cerimônia. A família acredita que o responsável pelo assassinato do homem tenha sido alguém muito próximo. Para a polícia, a pessoa que cometeu o crime “conhecia bem a rotina de Jonas”. “Luquinha”, como era conhecido, foi achado com sinais de tortura em uma alça de acesso da rodovia dos Bandeirantes, em Hortolândia, no interior de São Paulo. Ele chegou a ser socorrido, mas não sobreviveu.

STJ concede liberdade a homem preso com 200kg de maconha

O ministro João Otávio de Noronha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), concedeu a ordem no HC 748.683, para decretar a liberdade provisória de um homem preso em flagrante com aproximadamente 200 kg de maconha, sob o fundamento de que a  prisão preventiva não pode levar em consideração somente a quantidade de droga apreendida, pois tal decisão seria desproporcional e careceria de fundamentação idônea. O homem havia sido preso em flagrante e denunciado por tráfico de drogas e associação para o tráfico. Sua prisão, então, foi convertida em preventiva sob o fundamento de que a quantidade de entorpecente apreendida seria elevada, além das passagens policiais anteriores pela mesma infração. Em seguida, a defesa requereu, sem êxito, a liberdade provisória ao Juízo de primeiro grau ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS). Como o pedido foi negado em ambas as instâncias inferiores, a defesa impetrou Habeas Corpus no Superior Tribunal de Justiça STJ. De acordo com o ministro relator, a prisão preventiva baseou-se na gravidade abstrata do crime e nos elementos inerentes ao próprio tipo penal, isto é, a apreensão de drogas em si. Para Noronha, a fundamentação da decisão que decretou a prisão não levou em conta se havia ou não risco à ordem pública, reiteração delitiva, risco para a instrução ou para a aplicação da lei penal. Segundo o ministro: O ministro apontou, ainda, que o homem foi abordado em via pública enquanto dirigia sozinho e que evidências do caso concreto demonstrariam que a situação configura hipótese da conhecida como “mula” do tráfico. Também foi considerado pelo ministro o fato de o homem ser réu primário, ter bons antecedentes, família constituída e ocupação lícita. Fonte: Conjur

PRF apreende carga milionária de drogas e gera prejuízo de aproximadamente R$ 62 milhões ao crime

Entorpecente estava escondido em meio a carga de papelão prensado. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu mais de 450 kg de entorpecentes, nesta terça-feira (6), na BR-364, em Alto Garças (MT). A apreensão ocorreu durante uma fiscalização a um caminhão, o qual o motorista informou que estava transportando papelão prensado e que carregou em São José dos Quatro Marcos/MT, com destino a Osasco/SP. Questionado a respeito da viagem, apresentou respostas desconexas e demasiado nervosismo, informando inclusive que se perdeu na rota, apesar de ter afirmado que conhecia o trajeto e que já teria feito diversas viagens por esse trecho. Com isso, foi feita uma busca por todo o veículo com auxílio do cão farejador da PRF (K9 Rango), a fim de tentar localizar algum ilícito que pudesse estar escondido, sendo indicado pelo cão a presença de droga por dentro dos fardos prensados de papelão. Ao abrirem os fardos indicados, as equipes da PRF encontraram dentro deles diversos tabletes de drogas. Tendo em vista a carga ser de diversos fardos de papelão prensado sobrepostos uns aos outros, foi necessário levar o veículo até um local com ferramentas para que os entorpecentes pudessem ser retirados. Com a abertura de toda a carga, foram localizados 444 tabletes de drogas, um total de 354 kg de pasta base de cocaína e 106 kg de cocaína. Diante dos fatos, o homem foi detido, a princípio, pelo crime de tráfico de drogas e encaminhado à Polícia Civil de Alto Garças/MT para as providências que o caso requer. Com essa apreensão o prejuízo gerado ao crime organizado é de aproximadamente R$ 62 milhões.

Radialista é morto a tiros na fronteira após denunciar ameaças

Radialista de 33 anos, identificado como Humberto Andrés Coronel Godoy, foi morto a tiros na tarde desta terça-feira (06), enquanto saía da rádio onde trabalhava, em Pedro Juan Caballero, cidade separada por uma rua de Ponta Porã (MS), a 313 km de Campo Grande. Os pistoleiros fugiram. A rádio onde Humberto trabalhava pertence a família do ex-prefeito de Pedro Juan, José Carlos Acevedo, morto após atentado. Humberto seguia para o carro dele quando duas pessoas em uma motocicleta se aproximaram e fizeram diversos disparos contra o radialista. Testemunhas chegaram a acionar o Corpo de Bombeiros, mas ele morreu antes de ser levado para o hospital. Colegas de profissão de Humberto Coronel que foram ao local para fazer a cobertura da execução não esconderam a emoção ao registrar o desespero e a dor de parentes do jornalista. Em junho deste ano, Humberto e o também radialista Gustavo Manuel Baéz Sánchez, 28, denunciaram à polícia paraguaia que estavam sendo vítimas de ameaças. O recado, escrito em papel deixado na porta da rádio, dizia que os dois sabiam demais e seriam eliminados. Dois policiais estavam designados para vigiar a entrada da rádio Amambay 570 AM. Entretanto, por motivos até agora não esclarecidos, no exato momento do ataque, os dois homens estavam distantes do local onde deveriam. Os policiais conversavam na esquina quando o pistoleiro de moto se aproximou e disparou vários tiros na direção de Humberto Coronel.

Agência Open Media - 2021 - Todos os direitos reservados