Líder do partido Irmãos da Itália, Giorgia Meloni tem um discurso antieuropeu e nacionalista.
A líder do partido pós-fascista Irmãos da Itália, Giorgia Meloni, antieuropeia e nacionalista, está prestes a se tornar primeira-ministra, após as eleições deste domingo, lideradas por seu partido, segundo pesquisas de boca de urna.
Admiradora de Benito Mussolini na juventude, Giorgia, 45 anos, conhecida por sua linguagem direta desde seus anos como líder estudantil em Roma, poderia se tornar também a primeira mulher a chefiar o governo.
Militante na direita pós-fascista desde os 15 anos, é membro da Câmara de Deputados desde 2006 e não tem papas na língua para criticar o governo em fim de mandato, liderado pelo prestigioso economista Mario Draghi.
Uma ascensão vertiginosa
Sua vertiginosa ascensão se deve em boa parte ao fato de ter sido a única que se opôs por 18 meses ao governo de Draghi, acolhendo a insatisfação dos italianos em relação à inflação, à guerra e às restrições pela pandemia. Um salto assombroso já que nas legislativas de 2013 não chegou a obter 2% dos votos.
Em dez anos, ela captou as esperanças frustradas dos italianos contra as “ordens” da União Europeia além dos sentimentos que moveram os protestos contra o alto custo de vida e o futuro comprometido dos jovens.
A representante do pós-fascismo, que não teme defender uma direita rígida, com uma bagagem ideológica conservadora e católico, nacionalista e centrista, se apresenta com uma lema: “Deus, pátria e família”.
Suas prioridades são fechar as fronteiras para proteger a Itália da “islamização” e renegociar os tratados europeus para que a Roma recupere o controle de seu próprio destino.
Outra prioridade é lutar contra os movimentos gay e o “inverno demográfico” (queda da natalidade) em um dos países com mais idosos no mundo.
A representante do pós-fascismo, que não teme defender uma direita rígida, com uma bagagem ideológica conservadora e católico, nacionalista e centrista, se apresenta com uma lema: “Deus, pátria e família”.
Suas prioridades são fechar as fronteiras para proteger a Itália da “islamização” e renegociar os tratados europeus para que a Roma recupere o controle de seu próprio destino.
Outra prioridade é lutar contra os movimentos gay e o “inverno demográfico” (queda da natalidade) em um dos países com mais idosos no mundo.