Após demitir dezenas de jornalistas e radialistas, a Globo foi alvo de um protesto, na última terça-feira (11/04). A manifestação aconteceu em frente às sedes da emissora no Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília.
As atividades foram realizadas pelos Sindicatos dos Jornalistas e Radialistas, com apoio da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ).
No início do mês, a emissora dispensou dezenas de jornalistas e radialistas. Os cortes atingiram profissionais que atuavam na TV Globo, na GloboNews e no G1, em três cidades: Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Recife.
A empresa alega que as demissões “fazem parte da dinâmica” de qualquer organização. No entanto, a FENAJ e os Sindicatos filados denunciam a demissão coletiva e o caráter etarista, diante do perfil dos trabalhadores dispensados.
Eduardo Tchao, Flávia Jannuzzi, Marcelo Canellas e Mônica Sanches, também com anos de trabalhos para a TV Globo, foram demitidos em 4 de abril.
Na quarta-feira (12/04), ao menos 16 funcionários do Departamento de Produtos Digitais e Canais Pago da Globo foram demitidos. Essa é a terceira onda de desligamentos na emissora, desde o início de abril. Nos dias4 e 5 desse mês, ao menos 17 jornalistas foram dispensados sem justa causa.
Entre os demitidos nesta leva estão três jornalistas de departamento de esportes: o repórter Régis Rösing, o comentarista Maurício Noriega e o narrador Jaime Júnior.
Assim como as dispensas anunciadas no começo de abril, as demissões de agora marcam o fim da relação profissional com jornalistas com décadas de serviços prestados à empresa de comunicação. Rösing, por exemplo, permaneceu na emissora por 33 anos.
Noriega ficou 21 anos como comentarista do SporTV. E Júnior permaneceu por quase 15 anos como narrador do canal esportivo.
Fonte: Fenaj