O partido pediu ao Tribunal Superior Eleitoral a anulação dos votos das urnas eletrônicas de modelos anteriores a 2020.
O ministro Alexandre de Moraes decidiu nesta terça-feira (22) que o PL deve incluir, no processo que pede a anulação dos votos registradas em urnas eletrônicas de modelo anterior a 2020, também o primeiro turno as eleições. Caso o partido não o faça, a ação não será sequer analisada, segundo o despacho do ministro.
O partido alega que ocorreram falhas insanáveis, que puseram em risco o resultado do pleito.
A ação faz parte de uma sequência de movimentações do PL, que lançou Jair Bolsonaro como candidato à Presidência da República neste ano. Em setembro, dias antes da votação, o partido lançou uma nota, que não estava assinada, que questionava a integridade do sistema eleitoral.
O texto falava em um relatório de auditoria que apontava fragilidades de tecnologia da informação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para pôr em dúvida a segurança da votação.
“O quadro de atraso encontrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) referente à implantação de medidas de segurança da informação mínimas necessárias gera vulnerabilidades relevantes. Isto poderá resultar em invasão interna ou externa nos sistemas eleitorais, com grave impacto nos resultados das eleições de outubro”, afirmou o PL.
Na semana passada, um documento que circulou na imprensa dizia que o PL pediria a anulação dos votos, apontando supostas falhas no log das urnas e no registro de número de patrimônio dos equipamentos.
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“Os únicos votos que podem ser devidamente considerados válidos, por serem auditáveis, nas eleições gerais para segundo turno das eleições de 2022 são os resultantes das urnas modelo UE2020”, defende o partido no documento protocolado.